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Mark Fisher: O espectro de um mundo que podia ser livre, com Nuno Leão, Mariana Pinho & convidados

Mark Fisher: O espectro de um mundo que podia ser livre, com Nuno Leão, Mariana Pinho & convidados

Grátis
4 dezembro 
sábado 16h

Nuno Leão, Mariana Pinho & convidados
Mark Fisher: O espectro de um mundo que podia ser livre 

“Se os próprios fundamentos da nossa experiência”, diz Mark Fisher, “como o sentido do espaço e do tempo, podem ser alterados, não quererá isso dizer que as categorias pelas quais vivemos são elas próprias plásticas, mutáveis?” É em torno da noção de consciência que o projeto de Acid Communism, livro deixado inacabado por Fisher e de que apenas se conhece a introdução, se discute em toda a sua amplitude – desde a forma como a “experiência psicadélica” dos anos 1960 foi capaz de se generalizar através de uma série de mediações culturais, do rock à televisão, até aos grupos de “consciencialização” feministas dos anos 1970, passando pelo desenvolvimento de uma renovada “consciência de classe” sensível a questões raciais, de género, qualidade de vida, etc., e aberta às influências do campo cultural e estético.
Invocar “o espectro de um mundo que podia ser livre”, o espectro da contracultura (e de Marcuse) funciona sem dúvida como um convite a inverter alguns dos lugares-comuns da esquerda cristalizados ao longo dos últimos vinte anos. O psicadélico – o ácido em “acid communism” – está intrinsecamente ligado à questão da consciência, como a uma realidade viva (e visível) que se expande ou se contrai, diminui ou aumenta. Nesta terceira sessão do ciclo sobre Mark Fisher, coordenada pelo investigador e tradutor Nuno Leão e por Mariana Pinho, a leitura do texto Acid Communism servirá de mote para pensar experiência, consciência, contracultura, trabalho e desejo no capitalismo tardio.


Conversa
Sala Manuela Porto
Entrada livre (sujeita à lotação) mediante inscrição prévia até 31 novembro para bilheteira@teatrodobairroalto.pt
Duração: 2h


In the words of Mark Fisher, “If the very foundations of our experience, like the sense of space and time, can be altered, does this not mean that the categories by which we live are themselves plastic, mutable?” In this third session, the reading of the text Acid Communism will serve as a premise for thinking about experience, conscience, counterculture, work and desire in late capitalism. 


Apoio: IHC, FCSH + LOGOS
O IHC é financiado por fundos nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Imagem: Bruno Caracol
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