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La Vida Secreta

La Vida Secreta

Ópera de câmara a partir de Salvador Dali e Gala

"Esta ópera de bolso retrata o mundo surrealista do pintor espanhol Salvador Dalí através dos olhos da sua companheira e musa Gala. Tendo como única protagonista a figura de Gala, interpretada pela soprano espanhola Conchi Moyano, revela a mulher como inspiração múltipla e central no desenvolvimento do surrealismo único de Dalí e serve como ponto de partida para uma transposição do universo de Gala. Gala, a mulher que não conheceu o movimento #MeToo, mas… e se tivesse participado, estaria Dalí? Continuariam as girafas com o seu exótico passeio de patas longas?" Nuno Côrte-Real

"Para que a música soe, deve fazer-se previamente silêncio. Tal como nenhum mar pode abrir-se sem a certeza, por mais remota que seja, de que um pedaço de terra firme aguarda, escondido na dobra de algum mapa.

Também não há primavera sem inverno. Floresta sem raízes. Paraíso sem purgatório. Luz sem trevas. Ouro sem lama. Lucidez sem loucura. Riso leve sem que antes (nos) tenha pesado o sangue nas veias. Ying sem yang. Com efeito, é preciso saber do sul para poder, talvez, chegar um dia ao entendimento quase completo do coração do norte. E vice-versa.

O mesmo acontece quando se trata de conhecer ou, pelo menos, de tentar conhecer a vida secreta de Salvador Dalí. Como falar do ídolo sem ouvir o homem? Como falar do génio sem convocar a fada?É por tudo isto que Gala e o universo se encontram nesta proposta. Bem, quem melhor do que a estrela polar do artista para nos guiar de ouvido na odisseia rumo a todos os seus centros? Elena Ivávnova Diakonova submete-se, assim, a uma singular sessão de psicanálise, limítrofe com a oração. Durante a mesma, o público também terá de fechar os olhos para começar a ver. Saltando de tela em tela, de verso em verso e de lembrança em lembrança, como o veleiro que sulca a fé de ilha em Ilha, Gradiva colocará nas mãos do espetador, concomitantemente, uma faca afiada e uma flor ameaçada de extinção: as chaves-mestras das portas sem retorno rumo às profundezas da irrepetível consciência daliniana." Martha Asunción Alonso



Música e direção musical: Nuno Côrte-Real
Libreto: Martha Asunción Alonso
Encenação: Carlos Antunes
Soprano: Conchi Moyano
Voz off: Jesus Ramos

Ensemble Darcos

Violino: Emanuel Salvador
Viola: Reyes Gallardo
Violoncelo: Filipe Quaresma
Saxofone: Rodrigo Lima
Piano: Helder Marques



Direção artística: Nuno Côrte-Real
Consultor: Afonso Miranda
Gestão artística: Vanessa Pires
Textos: Susana Duarte
Produção executiva: Sofia Teixeira
Assistente de produção: Ricardo Ventura
Coordenação de projetos: Manuel Lima
Relações públicas e assessoria de imprensa: Débora Pereira
Contabilidade: Luís Silvestre
Imagem gráfica: Olga Moreira (a partir de fotografias de Jorge Carmona)
Comunicação e Imagem: Câmara Municipal de Torres Vedras
Apoios e Parcerias: Ministério da Cultura, Direção Geral das Artes, Câmara Municipal de Torres Vedras, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Cascais, Câmara Municipal de Alenquer, Câmara Municipal de Braga, Região de Turismo do Centro, Turismo de Lisboa, Centro Cultural de Belém, Culturgest, Museu do Dinheiro, Museu do Oriente, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Festival Litle Opera (Zamora, Espanha), Embaixada de Espanha, Ministério de Cultura e Desporto de Espanha, Embaixada de Itália, Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, Antena 2, Hotel Golf Mar e Hotel Dolce Camporeal.

Fonte: http://www.cm-tvedras.pt/agenda/detalhes/125287
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