19:00 até às 13:00
A exposição '50 anos desde o desaparecimento de Max Hermann Maxy' apresentada na Galeria do ICR Lisboa

A exposição "50 anos desde o desaparecimento de Max Hermann Maxy" apresentada na Galeria do ICR Lisboa

 
 
 
Entre 19 de agosto e 10 de setembro de 2021, a Galeria do ICR Lisboa na Rua do Barão nº. 10, acolherá a exposição "50 anos desde o desaparecimento de Max Hermann Maxy", realizada pelo historiador e investigador Lucian Pricop. A inauguração da exposição, que integra 27 painéis, será na quinta-feira, dia 19 de agosto, às 19h00. Na noite da inauguração, Lucian Pricop dará uma palestra online.

A exposição comemorativa proporciona a possibilidade de repensar a questão da multidisciplinaridade e do proteísmo de Max Hermann Maxy, a forma em que transgride as fronteiras das diferentes práticas artísticas. O artista "empresta" o desenho dos seus poemas e livros aos congêneres, é tentado pelo "outro lado" das formas, criando objetos, distancia-se do cubismo ocidental, favorecendo o afetivo. A exposição irá analisar a adesão de Maxy ao realismo socialista e a maneira como o mesmo cedeu ao movimento, depois de 1948, bem como as formas de coerência encontradas após 1960, a fim de estilizar moderadamente o cubismo.

A exposição apresentada na Galeria ICR Lisboa traz à atenção do público a personalidade de Max Hermann Maxy, 50 anos após o seu desaparecimento. Pintor, iniciador de publicações, cenógrafo e criador de figurinos e objetos decorativos, fundador de escola, professor na Academia de Artes Decorativas, Escola de Desenho para os Artistas Judaicos e no Instituto „N. Grigorescu “, diretor do Museu Nacional de Arte, nasceu a 26 de outubro de 1895, em Brăila e faleceu a 19 de julho de 1971, em Bucareste. Entre 1913-1916 estuda na Escola de Belas Artes, tendo como professores Camil Ressu e Frederic Storck. Mobilizado durante a Primeira Guerra Mundial, Maxy expõe com Iosif Ross e Iosif Steurer, em 1918, numa exposição organizada em Iasi. A primeira exposição individual, em Bucareste, em 1920, integra inúmeras cenas na frente de batalha. Estuda em Berlim, entre 1922 e 1923, onde se torna membro do Novembergruppe. Expõe na galeria Der Strum com Paul Klee e Louis Marcoussis. Em 1924 participa na Exposição Internacional de Vanguarda organizada pelo grupo "O Contemporâneo" em Bucareste, juntamente com Marcel Iancu, Constantin Brâncuși, Paul Klee, Hans Arp, Arthur Segal, Victor Brauner, Corneliu Michăilescu e Milița Petrașcu. No espírito da Bauhaus, funda em Bucareste, em 1924, a Academia de Arte Moderna e Decorativa (a partir de 1928, sob o nome de Estúdio de Arte Decorativa). Em 1926, em Paris, sob a influência de Samuel Becket, cria cenários e figurinos para L’Uomo, la bestia a la virtù de Luigi Pirandello e Saul de André Gide.

Lucian Pricop licenciou-se em 1996 pela Faculdade de Letras da Universidade de Bucareste, Departamento de Língua e Literatura Romenas, Língua e Literatura Francesas, tendo tirado o mestrado na mesma faculdade e na Universidade Sapienza de Roma (1999-2000). Os estudos doutorais que concluiu (l’École Doctorale Francophone en Scienes Sociales e l’École Doctorale de Philosophie et Lettres da Université Libre de Bruxelles e da Escola de Doutoramento em História da Literatura - Bucareste) representaram momentos importantes no seu esforço para identificar a possibilidade de formular um critério de consagração cultural no espaço romeno. Nas suas pesquisas, debruçou-se principalmente sobre as instituições literárias da segunda metade do século XIX e início do século XX. Desde 2013 é investigador afiliado e participa semestralmente nas conferências e grupos de trabalho da PHILIXTE ("Études littéraires, philologiques et textuelles" - Universidade Livre de Bruxelas). Entre 2014-2020 foi convidado a dar palestras sob os auspícios do Centre Régional Francophone de Recherches Avancées en Sciences Sociales (CEREFREA), para os mestrandos e doutorandos francófonos (romenos e estrangeiros). Publicou 10 volumes como autor (L'identité bibliographique de la littérature roumaine. Écrivains, éditeurs et lecteurs pendant la Belle Époque, 2015, Dicionário de teoria literária, 2009; O simbolismo romeno. Manifestos literários. Poesia. Prosa. Dramaturgia, 2003; Dicionário de vanguarda literária romena, 2001 (2003) etc., 4 como co-autor (Alexandrescu, Petruş, Bădescu, Ilie, Dobrescu, Emilian (coord.), Realidades e perspetivas do ensino romeno, Editora da Academia Romena, 2009 e 24 traduções (de Niccolo Machiavelli, Henri Bergson, Alfred Adler, Sigmund Freud, Gustave Le Bon, Fridrich Nietzsche, Gustave Le Bom, Arthur Schopenhauer, Jean-Jacques Rousseau e outros).
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