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À procura de um (sem)sentido (ir)representável

À procura de um (sem)sentido (ir)representável

De 14 de agosto de 2021 a 03 de outubro de 2021

A criação artística como procura de ordem não a partir da desordem, mas sim da reordenação. A procura de uma diferente ordem não da forma, mas antes da informalidade do sentimento que move uma forma de pensamento.

O desenho como exploração, não para representar a forma pré-definida, mas sim, como redefinição da forma de explorar o pensamento visual. Uma redefinição não do significado do pensamento, mas do modo sensível de o revelar.

O processo gráfico desenvolvido, não na base de um princípio originário caótico, mas, como (re)organização de um imaginário, completamente livre, originador de múltiplos princípios. Numa liberdade não em função do desapego, mas, pelo contrário, dependente de uma procura de apego.

Desenhar para explorar o pensamento sobre e através da forma, não como meio de a reconhecer, mas, para, através dela, conhecer(-se). Um conhecer(-se) não sobre o ser, mas sim do sentimento através do ser-se e através do conhecimento da forma que sensibiliza o pensar(-se).

Expressão de uma sensibilidade não à estética da forma, mas mais à experiência de uma sensibilidade afetiva despertada no processo de consubstanciação da imagem (de si). Uma imagem não pré-visível, mas além e aquém do (antes e depois) visível.

Uma manifestação, idiossincrática, não do mentalizado, mas sensibilizado pela ação-pensamento na osmose mente-corpo-representação – ultrapassada a justaposição, recuperada a simbiose.

Procurando uma idealização não de um objet(iv)o determinado, mas, sim, da subjetividade do fenómeno de o descobrir não deterministicamente. O fenómeno em direção a uma redescoberta num devir absolutamente intangível, a não ser pela virtual tangibilidade representação.

Assim, apresenta-se aqui um testemunho de trajetos, sem sentidos (pré)determinados, que remetem para a procura novos sentidos. Estes, todavia, irrepresentáveis porque somente latentes na expressividade da representação. Sentidos, tácitos, explorados pela abstração de registos irracionais, conquanto, dependentes do sentido de uma realidade intencional associada ao princípio racional da consciencialização do mundo formal e da procura de uma certa ordem. Esta, com efeito, descreve-se por um sentido primordial que tenha como fonte a (re)harmonização do mundo interno (sentido) com o sentido da representação das formas do mundo externo – a justaposição, recuperada a simbiose.

Procurando uma idealização não de um objet(iv)o determinado, mas, sim, da subjetividade do fenómeno de o descobrir não deterministicamente. O fenómeno em direção a uma redescoberta num devir absolutamente intangível, a não ser pela virtual tangibilidade representação.

Assim, apresenta-se aqui um testemunho de trajetos sem um sentido (pré)determinado que remetem para a procura novos sentidos. Estes, todavia, irrepresentáveis porque somente latentes na expressividade da representação. Sentidos tácitos explorados pela abstração de registos irracionais, conquanto, dependentes do sentido de uma realidade intencional associada ao princípio racional da consciencialização do mundo formal e da procura de uma certa ordem. Uma ordem cujo sentido primordial tenha como fonte a (re)harmonização do mundo interno (sentido) com o sentido da representação das formas do mundo externo. Numa palavra, esperando que o caos, irrepresentável, se torne representável, conforme a forma adquira o sentido subliminar, desconhecido, mas real(izável).

Fonte: http://www.cm-faro.pt/pt/agenda/55477/a-procura-de-um-semsentido-irrepresentavel.aspx
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