FILIPE TEIXEIRA "TAO" Filipe Teixeira é um exímio contrabaixista portuense que tem emprestado o seu talento a projectos singulares como Espécie de Trio, Baba Mongol ou Low Budget Research Kitchen e acompanhado formações lideradas por nomes como Diogo Vida e Renato Dias e Luís Lapa. Em 2015, estreou este trio com a gravação de “Páginas” , o seu primeiro disco de originais, onde não só se destaca a sua escrita, como a fluência da formação. “Tao”, um vocábulo chinês usualmente traduzido como “a Via” ou “o Caminho” e que, segundo o pensamento taoísta, represente a unidade indiferenciada da multiplicidade de tudo o que existe, bem como o contínuo processo de transformações que nela ocorrem, é o título do segundo álbum do trio, que lidera, e a derradeira edição do Carimbo Porta-Jazz, em 2019. Um disco em que o processo de escrita e interpretação foram pensados de forma a reflectirem a dinâmica espontânea das “dez mil coisas” que existem nessa multiplicidade una. Aqui se manifestam o Yin, João Mortágua no saxofone alto; o Yang, Acácio Salero na bateria e o S do Filipe Teixeira no contrabaixo. Filipe Teixeira – Contrabaixo e composição Acácio Salero – Bateria Rui Teixeira – Saxofone Alto VAZIO E O OCTAEDRO Os projectos musicais em residência acontecem de forma regular e são um dos objectivos a que a Porta-Jazz se propõe sempre a cumprir. Culminam em discos, concertos na sala ou no Festival. Neste 11º Festival apresentamos o resultado de mais uma residência desta vez coordenada e liderada pela dupla Gianni Narduzzi e Josué Santos que juntamente com dois saxofonistas, uma bateria e um quarteto de cordas dão assim vida a este “Vazio e o Octaedro” Nas palavras dos autores: “O universo de Vazio e o Octaedro nasce num momento em que o silêncio ocupa todos os espaços que outrora eram ocupados por pessoas e ideias. Numa tentativa de colmatar estas ausências, Gianni e Josué decidem começar a construir algo juntos, sólido e equilibrado, a partir de pontas opostas, mas seguindo o mesmo ritmo e a mesma direção. É nesta linha de pensamento que decidem juntar a um quarteto de jazz que carece de instrumento harmónico um quarteto de cordas que lhe confere esse suporte e verticalidade. Completadas todas as faces, vértices e arestas e preenchidos todos os espaços anteriormente desocupados, passam a sentir falta do silêncio. Assim, decidem recuperá-lo e imediatamente se apercebem de que, tanto o vazio como o octaedro só fazem sentido quando, não só coexistem, mas também cooperam.”�� Josué Santos - Saxofone e composição Hristo Goleminov – Saxofone Afonso Silva - Saxofone Gianni Narduzzi - Contrabaixo e composição João Cardita - Bateria Alice Abreu - Violino Beatriz Rola - Violino Rita Proença - Viola Manuela Ferrão - Violoncelo Entrada Livre Os bilhetes devem ser adquiridos no próprio dia, na bilheteria do Palácio de Cristal: 23 Julho: 19h00-22h00 24 e 25 Julho: 9h30-12h30 + 15h30-22h00 Mais info: www.portajazz.com/fp