20:30 até às 17:30
Hipólito | Companhia de Teatro de Almada

Hipólito | Companhia de Teatro de Almada

HIPÓLITO
De Eurípides 
Encenação de Rogério de Carvalho

Companhia de Teatro de Almada (Almada)


O mal-amado Hipólito, bastardo fruto de uma ligação entre Teseu e uma amazona, acaba por ter por madastra Fedra, que se apaixona pelo enteado, em resultado de um mau-olhado de Afrodite. Perante tamanhos traumas relacionados com as mulheres, Hipólito desenvolve uma misoginia torpe, negando-se com virtuoso orgulho à experiência carnal. «Eurípides tratou este tema por duas vezes. Uma primeira peça fez escândalo. Fedra abandonava-se à sua paixão e declarava-a de viva voz ao enteado, que, horrorizado, cobria o rosto com um véu. Tais audácias são atenuadas na peça que se segue e que, em Abril de 428 a.C., poucos meses após a morte de Péricles, obtém o primeiro prémio [nas Dionísias].» (Marie Delcourt-Curvers) Eurípides nasceu por volta de 480 a.C. na ilha de Salamina. Um renovador, levou a condição humana e os problemas sociais para o teatro. Das muitas dezenas de peças que lhe são atribuídas chegaram até nós menos de vinte, oito das quais datadas com precisão, entre as quais Hipólito, um texto que celebra a perene modernidade da tragédia clássica e a imutabilidade das paixões humanas. No ano em que cumpre 50 anos, a Companhia de Teatro de Almada volta a convidar Rogério de Carvalho para encenar a mitologia grega, num diálogo com Fedra de Racine, que o encenador dirigiu em 2006 e que contou igualmente com a participação da actriz Teresa Gafeira, do actor Marques D'Arede, do cenógrafo José Manuel Castanheira e da figurinista Mariana Sá Nogueira.

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Of the many plays attributed to Euripides, less than twenty have survived, including Hippolytus, a text that celebrates the perennial modernity of classical tragedy and the unchanged human passions. For the celebration of its 50th anniversary, the Companhia de Teatro de Almada has invited Rogério de Carvalho to stage Greek mythology again, establishing a dialogue with Racine’s Phaedra, which he directed in 2006.


Tradução: Fernando Zorrer 
Cenografia: José Manuel Castanheira
Figurinos: Mariana Sá Nogueira 
Luz: Guilherme Frazão 
Voz e elocução: Luís Madureira 
Assistência de encenação: Carolina Dominguez 
Intérpretes: Anabela Ribeiro, Carolina Dominguez, Cláudio da Silva, Elsa Valentim, Joana Francampos, Marques D’Arede, Miguel Eloy, Pedro Fiuza, Sofia Correia e Teresa Gafeira

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Língua Português 
Duração: 90 min. (aprox.) 
Classificação: M/12


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Teatro Municipal Joaquim Benite
Sala Principal
2 a 4 de Julho
Sex. e Sáb. às 20:30
Dom. às 16:00
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