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Emmy Curl

Emmy Curl

Festival Entre Cidades

Natureza e tecnologia, sonho e aventura, luz e sombra: é de dualidades, ou simbioses, que se faz a música de Emmy Curl, a artista nascida como Catarina Miranda em Vila Real de Trás-os-Montes, na aurora da década de 90.

Desde as primeiras pegadas no areal da música portuguesa, com o EP “Birds Among the Lines”, de 2010, que Emmy Curl mostrou a singularidade do seu mundo, tão etéreo e delicado como aberto a desafios.

Na década que se seguiu, esta promessa cumpriu-se com as canções de “Origins”, um segundo EP lançado em 2012, e “Navia”, o álbum de estreia que chegaria três anos mais tarde, a bordo de uma caravela de inspiração lendária (Navia era a deusa dos rios e da água, na mitologia galaica e lusitana).

Saltitando entre o inglês e o português, as canções de “Navia” foram aplaudidas pela revista BLITZ, pela Glam Magazine e ainda pelo site norte-americano Tiny Mixtapes, que evocou a memória de “Cantigas de Maio”, de José Afonso, nos elogios que lhe teceu.

Em 2019, e já depois de brilhar no Festival da Canção com a intensa interpretação de 'Para Sorrir Eu Não Preciso de Nada', uma composição de Júlio Resende, Emmy Curl revelou o segundo álbum, “Øporto”. Colecção de histórias e memórias dos tempos em que viveu na Invicta, o disco funciona como “uma pintura impressionista” desse período de descoberta, alternando com elegância os mais belos momentos acústicos e as experiências eletrónicas. Destaque para 'Dança da Lua e do Sol', o melancólico dueto com Vicente Palma.

A viver na Dinamarca há vários anos, Emmy Curl lançou também, no começo de 2020, um disco de raridades (“HomeWorks 15-19) e tem apostado forte na arte visual que acompanha e complementa a sua música, espelhando a sua liberdade. Em ano de afastamento forçado dos palcos, recorreu ainda à tecnologia para chegar aos fãs, através de concertos transmitidos online e de conversas descontraídas.

“Andamos todos à espera de mais um raio de luz”, canta a jovem criadora em 'Porto', uma das canções do seu segundo álbum, inspirada nas gentes da Invicta. Mais do que nunca, é desta força- fêmea – tão espiritual como poderosa – que precisamos para poder ver o futuro, e o presente, de forma mais luminosa.

Fonte: http://www.cm-matosinhos.pt/servicos-municipais/cultura/agenda-cultural-da-amp/evento-79/emmy-curl-91
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