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Ciclo de debates | Memória e Democracia | Colonialismo

Ciclo de debates | Memória e Democracia | Colonialismo

O Forum Demos, em colaboração com a Casa Comum da Universidade do Porto, a Cooperativa Árvore, o Centro Nacional de Cultura e a Universidade Lusófona do Porto, iniciou um novo ciclo de debates luso-brasileiros sob o título “Memória e Democracia”, comissariado por Álvaro Vasconcelos. O quarto debate do ciclo terá lugar segunda-feira, dia 7 de junho, pelas 18h30 (Lisboa)/ 14h30 (São Paulo) e terá transmissão pelo Youtube, através do canal do Forum Demos.


Neste debate abordaremos a temática da “Colonialismo”, com Ana Cristina Pereira, investigadora no CES - Universidade de Coimbra, Evalina Gomes Dias, presidente DJAAS – Associação de Afrodescendentes, João Figueiredo, investigador no CEDIS – Universidade Nova de Lisboa, e José Pedro Monteiro, investigador no CES – Universidade de Coimbra.

O Colonialismo constituiu um crime contra a humanidade, sobre as formas de indigenato, racismo, escravatura e trabalho forçado.
Em Portugal, um sector significativo da população continua a olhar para o colonialismo português com benevolência, benevolência estendida à guerra colonial.
De entre as múltiplas razões para tal negacionismo encontram-se a influência da narrativa colonial luso-tropical que persiste; a ausência de um trabalho de justiça e memória sobre o passado, e a vontade do poder político em pôr um termo a um debate que divide os portugueses.
Desconstruir a narrativa de um colonialismo benigno é necessário para os portugueses e para os países que se libertaram da opressão colonial, antes de tudo porque a defesa dos direitos humanos continua a ser uma urgência cívica, depois porque a extrema-direita está de regresso com um discurso racista saudosista do passado imperial e, finalmente, porque as relações luso- africanas exigem uma reconciliação assente na verdade e na justiça.

O debate do Fórum Demos procurará responder a questões como: Quais são as origens da narrativa sobre um colonialismo benigno? Que forças estão interessadas na sua perpetuação? O que fazer para desconstruir a narrativa colonial?
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