Jazz no Parque Central da Maia 2021 A Câmara Municipal da Maia através da Divisão de Cultura promove, pela oitava vez, um evento dedicado aos jovens valores do Jazz, intitulado “Jazz no Parque Central”, nos dias 18, 19 e 20 de junho. Numa parceria com a Associação Porta Jazz, este evento congregará projetos musicais de inegável qualidade que procuram refletir a criatividade universal e a alma transcultural (e transcontinental) do jazz contemporâneo. O Jazz no Parque Central contará com a presença de músicos integrados em circuitos de concertos e festivais internacionais, conferindo-lhe um cariz internacional e possibilitando a projeção de músicos nacionais. Um evento que cruza no mesmo palco, pelo breve espaço de três dias uma série de seis concertos ao final do dia e à noite, e na manhã de sábado, no cenário bucólico do Parque Central, juntando natureza, modernidade e música, o público poderá desfrutar de boa música revelando os diversos caminhos que o jazz contemporâneo tem trilhado. Entrada livre. Lotação limitada às orientações da DGS. Programação Jazz no Parque: 18 de junho, 18h30 “A Incerteza do Trio Certo” AP – Guitarra e composição Diogo Dinis – Contrabaixo Miguel Sampaio - Bateria “A Incerteza do Trio Certo” nasce da vontade de fazer música. Nasce das afinidades musicais e pessoais do seus elementos, dos seus imaginários, da sua forma de ver e de fazer música. A influência de variados estilos está presente no conceito e no som do trio. Há temas que surgem a partir de uma ideia rítmica que depois é explorada, variada. Noutros o mote é apenas a exploração de cores, de ambientes. Noutros ainda é a melodia ou um groove que estão na base da composição. Mas em todos há uma ideia que depois é explorada, desenvolvida. Nos temas, as partes escritas e improvisadas juntam-se para contar uma história que tenta sempre ser diferente e espontânea. Queremos que a música nunca seja a mesma de cada vez que a tocamos - que vá para sítios diferentes e volte para par(t)ir outra vez. “O que amamos na música é a capacidade que ela tem de nos levar...de nos fazer sentir...de ser visceral, de nos proporcionar momentos de partilha, de nos fazer dançar. A incerteza do trio certo tem como única certeza a vontade de fazer música pela música, de peito aberto, sem pretensão alguma e com metade do cérebro desligado. Discografia: “A Incerteza do Trio Certo” (Carimbo Porta jazz -Outubro de 2019) Concertos dados: Quinta do Caminho - 2017 Casa da Música - Verão na Casa 2017 Sala Porta-jazz - 2017 Café concerto da Casa da Música - 2018 Mira Forúm - 2018 e 2019 Sala Porta-jazz - 2019 Feup - 2019 Concerto de lançamento- 10 Festival Porta-Jazz (2020) 18 de junho, 21h30 “Dança dos Desastrados” – Miguel Ângelo Quarteto João Guimarães - Sax Alto Joaquim Rodrigues – Piano Marcos Cavaleiro – Bateria Depois de ter lançado “BRANCO", o álbum de estreia do grupo, em 2013, e o disco “A VIDA DE X”, em 2016, o Quarteto, liderado pelo contrabaixista e compositor Miguel Ângelo, promove, agora, o terceiro trabalho do grupo - “DANÇA DOS DESASTRADOS". Mantendo a formação em quarteto com os seus habituais companheiros - João Guimarães no Sax Alto, Joaquim Rodrigues no Piano e Marcos Cavaleiro na Bateria -, o novo álbum é a continuidade do trabalho e da maturação do compositor e do grupo, que se apresenta mais criativo, inspirado e maturado. Baseado em possíveis Danças Tradicionais, reais ou imaginárias, esta é a proposta do grupo de música para escutar, sentir e dançar, mesmo para os mais “desastrados”. Este disco teve o apoio da Fundação GDA. 19 de junho, 11h30 Mariana Vergueiro + Baile Lindy Hop Mariana Vergueiro - voz Pedro Neves - piano Nuno Campos - contrabaixo Ricardo Coelho - bateria Mariana Vergueiro + Baile Lindy Hop Mariana Vergueiro - voz Pedro Neves - piano Nuno Campos - contrabaixo Ricardo Coelho - bateria Um quarteto de músicos felizes pronto para desafiar até aqueles que se consideram pés-de-chumbo a deixarem-se levar pelo ritmo dos temas mais tradicionais do swing. Neste concerto irão acompanhar bailarinos de lindy-hop, um estilo cativante e bem disposto, entregando ao público um momento de descontração e a certeza de que não será possível ficar quieto. "A Hop dance Studio é uma escola de danças vintage americanas, cujo estilo mais conhecido é o Lindy Hop, pela energia, entusiasmo e alegria com que é dançado. Um estilo que surgiu no final dos anos 20, no Harlem em Nova Iorque, ao som da música swing." 19 de junho, 18h30 “Lugares” - Gianni Narduzzi Gianni Narduzzi - contrabaixo e composições Hugo Caldeira - trombone Afonso Silva - saxofone alto Joaquim Festas - guitarra Gonçalo Ribeiro - bateria. Lugares é o projeto musical que exprime o universo sonoro criado pelo contrabaixista e compositor Gianni Narduzzi. Como o nome sugere, a musica tem como objetivo explorar e desenhar os diferentes lugares em que nos podemos encontrar, pertençam esses lugares ao plano físico, mental ou artístico. O interrogativo e a procura do lugar ideal representam o leit motif das historias musicais que os músicos contam. A banda é um quinteto que reúne elementos de musica escrita e musica improvisada dentro de um vasto campo de influências sonoras, assim como literárias e cinematográficas. A sonoridade da banda é inspirada nos quintetos clássicos de bebop e hardbop, com a diferença que ao Piano substitui-se a Guitarra, bem menos comum na tradição jazzística. Enquanto á composição as influencias são mais recentes, principalmente compositores e interpretes contemporâneos quais Kurt Rosenwinkel, Brad Mehldau e Wayne Shorter, assim como compositores de outros géneros musicais, como Claude Debussy e King Buzzo. O mundo literário e as suas personagens também são uma grande fonte de inspiração para muitas composições, sendo elas transportadas do plano literário para elementos formais da musica. Além da componente escrita, a musica vive e brilha da improvisação de cada um dos músicos, cujo desafio é encontrar o espaço musical para mostrar a sua voz. O projeto nasce em finais de 2019 sob o impulso do Gianni Narduzzi, contrabaixista e autor de todas as composições. A escolha dos músicos teve como critério fundamental a identidade musical e humana de cada um deles, antes do que a capacidade técnica ou o reconhecimento a nível musical e/ou académico. 19 de junho, 21h30 Jeffery Davis Quintento Jeffery Davis – vibrafone Óscar Marcelino da Graça – piano José Soares - saxofone alto e soprano Francisco Brito – contrabaixo Diogo Alexandre – bateria Jeffery Davis Quinteto foi concebido, primordialmente, devido à necessidade de Jeffery Davis se exprimir como compositor e com o intuito de demonstrar que o vibrafone pode ser utilizado de forma inovadora num contexto de ensemble e de composição. A sua utilização enquanto instrumento melódico mas, igualmente, como harmónico é aquilo de define, em grande parte, a sonoridade do projeto. Os membros deste quinteto de jazz foram cuidadosamente selecionados devido às suas características sonoras, harmónicas e melódicas. Os temas escritos, por Jeffery Davis, para este ensemble denotam uma profunda influência da música de câmara erudita e do jazz; mesmo dentro do jazz há uma tentativa de usar um estilo harmónico mais moderno e sofisticado com uma base de groove muitas vezes inspirado no swing e em estilos mais tradicionais. A totalidade da música tocada pelo grupo apresenta-se com uma forte componente programática baseada na pintura e, principalmente, na literatura nomeadamente em Hermann Hesse e Ernest Hemingway (alguns dos temas chegam a ser verdadeiros resumos musicais das obras destes escritores, retiradas da imaginação do compositor) . 20 de junho, 17h00 Puzzle 3 Pedro Neves - Piano João Paulo Rosado - Contrabaixo Miguel Sampaio – Bateria Escrever música é juntar “peças” intrincadas de cores, padrões e movimentos. Por isso compõem em conjunto, contribuindo cada um para a construção deste puzzle musica.