20:30
Sons de Embalar para Tempos de Guerra | 29MAIO | TITANIC

Sons de Embalar para Tempos de Guerra | 29MAIO | TITANIC

7€
Concerto de estreia em Lisboa de "Sons de Embalar para Tempos de Guerra" o disco a solo, só para voz, de Gil Dionísio

29MAIO
20H30
no Titanic Sur Mer
em LISBOA
convidados: Beatriz Nande, Tiago Jesus e Gabriel Pepe

concerto dedicado inteiramente à voz

7€

reservas para:
olymporecordspt@gmail.com

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Gil Dionísio, vocalista e letrista de Pás De Problème e Criatura, lança novo álbum dedicado inteiramente à voz: Sons de Embalar para Tempos de Guerra.
SONS DE EMBALAR PARA TEMPOS DE GUERRA já disponível online em todas as plataformas digitais (spotify, bandcamp, youtube, etc)

Sem banda, Dionísio apresenta-se a solo e em duo com a cantora Beatriz Nande. Num trabalho de pesquisa, gravações e recolha de sons para um mapear emocional e geográfico das muitas vozes com que cantamos.

O disco conta também com a participação de convidados como Edgar Pereira Valente (Criatura), Luiz Gabriel Lopes (Graveola, Rosa Neon), o artista e programador Hugo Branco (VIC Aveiro), Renata Rodrigues (VIC Aveiro), o cante alentejano do Ti Joaquim (Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa), a jovem Margarida Martins da Silva e os cantautores Gabriel Pepe e Tiago Jesus, que também fazem parte do Coro dos Anjos, tal como as vozes de Sara Mercier, Piero Cavallari e Teresa Conceição

Sons de embalar para um possível embalo dos conflitos de narrativa. Para um diálogo maior, para um encontro simbólico. Para embalar quem foi à guerra, para embalar quem está em guerra.

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"A Guerra não tem embalo, tem movimentos. Para cada movimento há tudo o que era e o que deixou de ser. Para cada movimento há a escolha do mover. E em cada escolha há a oportunidade do ser, a não ser quando não há oportunidade de escolha. Esse é o embalo da guerra, que mesmo sem movimento, já depois de ser e às vezes bem antes de ser acontecimento, deixa sempre num homem, numa mulher, num animal , numa planta ou num pedaço de terra a procura do ser.

O movimento é a prova viva da consciência do inconsciente. Mas nenhuma guerra é inconsciente, já que a guerra é uma escolha.

E se as guerras do inconsciente são invisíveis e infinitas, é curiosa e até espetacular, como quem faz espetáculo, a finitude de todas as guerras que têm nome: é a política do ser e de todas as narrativas possíveis que a própria palavra "política" nos deixa ser. Porque essas guerras que têm nome mudam de movimento como o vento muda a origem de uma onda. Mas as ondas vêm sempre e o nosso corpo transforma-se lentamente no mar que nos leva, com as suas correntes, destroços e estilhaços que já se encontram no sangue de quem lá vive.

Quem vive em guerra transforma o corpo, quem faz guerra transforma a terra.
Mas vamos ficar todos bem, menos aqueles que não ficam. Que som embala um ser que só conhece explosões?

Nessas linhas intermináveis por onde se escreve a história, existe uma cor, uma luz, um som que embala. Para os que estão bem a guerra é outra e para os outros que vivem do outro lado? e para todas as outras narrativas por onde a história não passa?

O sentir multiplica-se na magnitude com que vivemos, mesmo que em tempos de Guerra. E para cada sentir uma canção. A guerra não é de ninguém, a não ser daqueles que a vivem. E para cada conflito uma narrativa, para cada movimento um som. E para cada ser, um embalo.“ texto de apresentação de Gil Dionísio, SONS DE EMBALAR PARA TEMPOS DE GUERRA (2021)
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