"Lisbon Revisited" de Edgar Pêra

A 12ª edição do Doclisboa, que se realiza de 16 a 26 de Outubro, promete nada mais nada menos, do que 10 dias preenchidos com 109 longas e 141 curtas-metragens. E não se assustem com os números, que o Halloween é só para o final do mês! Até lá, há muito filme para ver.

Começamos por destacar as diferentes secções em competição, com especial enfâse para a competição portuguesa que, ao que tudo indica, “está muito bem e recomenda-se”: Competição Internacional Longas-Metragens, Competição Internacional Curtas-Metragens, Competição Portuguesa Longas-Metragens, Competição Portuguesa Curtas-Metragens e Investigações.

“We are the Lambeth Boys” de Karel Reisz

A Retrospectiva do Neo‐Realismo e Novos Realismos, chega até nós como uma dicotomia entre a força do real e a sua construção pela ficção, numa interessante viagem pela história do cinema até à atualidade. Já a Retrospectiva Johan van der Keuken, como o próprio nome indica, consagra, em parceria com a Cinemateca Portuguesa, a obra do realizador holandês que, a partir do seu conhecimento de filmes e arquivos cinematográficos, desenvolveu incríveis trabalhos, tornando-se assim uma das principais referências na história do documentário.

“Journey to Jah” de Moritz Springer e Noël Dernesch

As restantes seções:  Fora de Competição, Riscos, O nosso Século XX – O Cinema face à História, Heart Beat, Cinema de Urgência, Verdes Anos , Programas Especiais e Doc Alliance, apresentam uma vasta diversidade de imagens cinematográficas, todas elas dignas de protagonismos nestas nossas linhas. Mas, como nem só de filmes vive o homem, percam-se em Conversa e Mesas Redondas, Masterclass
, Serviço Educativo
, Espaço Apordoc e Lisbon Docs.

Após contagem decrescente, a Sessão de Abertura inaugurou com o filme Maïdan de Serjei Loznitsa, nesta 12ª edição do Doclisboa – Festival Internacional de Cinema. O vírus está lançado e dizem ser não contagioso.