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Regresso à 5ª (à) Avenida com Rui Pregal da Cunha e Pedro Paulos

Irmãos Génios

 
O Verão foi-se mas o 5.ª à Avenida nem por isso. Sim, aquele evento que garante animação às tuas quintas-feiras e que faz da Avenida da Liberdade um espaço de convívio e diversão, das 19 às 2 da manhã, desta vez no BANANACAFE.

Esta semana teremos Rui Pregal da Cunha, ex-vocalista dos míticos Heróis do Mar, que hoje podemos encontrar em participações noutros projectos musicais, e Pedro Paulos, membro dos ZODA CADE, um duo de house music que promete trazer bandas recônditas directamente do seu baú caseiro.

Sentem-se confortavelmente e preparem-se para um final de tarde e início de noite de (re)descobertas.


Rui Pregal da Cunha



VIRAL: Os Heróis do Mar são uma referência. Sentes que o facto de ainda vos ouvirmos é o exemplo da importância do revival?

Rui Pregal da Cunha: Acho que ainda são ouvidos por serem um marker histórico como dizes, o revivalismo tem menos a ver com isso.


Que te faz abraçar novos projectos como Os Golpes ou os Nouvelle Vague?

Golpes, Nouvelle Vague, Capitães da Areia (no seu disco novo já em Outubro) ou Sir Aiva (em breve na rádio), são amigos e companheiros de combate, juntos fazemos coisas que nos dão gozo a nós e aos outros.   


Manténs as grandes referências musicais que tinhas nos 80 ou deixaste cair algumas?

Ganhei muitas, acho que não perdi praticamente nada. Mas também não sou uma pessoa de grandes guilty pleasures… nem esqueletos no armário da música.

Não sou pessoa de grandes guilty pleasures...

O que é que vamos poder esperar de ti na próxima quinta-feira?

Sou um filho da Disco e do Punk, há muito que me defino assim, no entanto isso é desculpa fácil para passar proto-House music e eu não sou de soluções fáceis. Acho que irei enveredar por aquilo que chamaria "o fim da inocência: 78-82", quatro anos de música sublime em todo o mundo. Queriam revivalismo?

 

 



Pedro Paulos


Foto por Inês Pais



VIRAL: Vamos ao que interessa, quão apreciador de cocktails és? 

Pedro Paulos: Diria que sou mais apreciador que o próprio James Bond. Se tu reparares ele está sempre a beber o mesmo, se ele gostasse mesmo de cocktails estava sempre a tentar conhecer mais. A frase mais conhecida dele depois do "O meu nome é Bond, James Bond" passaria a ser "Posso dar uma olhadela à vossa carta de cocktails?". Já eu, ao contrário deste senhor, vario muito, por isso só posso gostar mais do que ele. E olha que se ele é conhecido por gostar muito de cocktails, eu sou provavelmente o gajo mais interessado do mundo.


Então és o tipo certo para nos explicares: porque é que música portuguesa e cocktails são uma boa mistura?

Bem, acho que um bom indicativo é ter existido uma banda portuguesa chamada Cocktail. Devo confessar que na quinta-feira vai ser a primeira vez que vou beber um cocktail ao som das Cocktail. Numa escala de zero a dez de palavras fixes, diria que os cocktails têm de estar bem classificadas para serem a palavra escolhida para nome desta banda. Quer dizer, também há nomes como Iodo, CTT ou GNR. Se calhar quem escolheu o nome da banda só achava a palavra fixe. Agora, mais a sério. Acho que vai ser um bom momento para descobrir sabores novos, enquanto se descobre sons novos. Uma noite especial pede uma bebida especial.

 

 

 

Sentes que há discos que te vão acompanhar para sempre? Quais?

Os que o meu cão não conseguir comer. [risos] Há discos e, especialmente, músicas que me vão acompanhar sempre. Confesso-me obcecado por encontrar músicas portuguesas com aquele sentimento especial. Músicas que na minha opinião mereciam mais, mereciam ter tido mais sucesso que o "Patchouly" dos Grupo de Baile. Consigo lembrar-me, por exemplo, do disco da Kriskopke, que descobri na colecção do meu pai. Não consigo explicar o sentimento de descobrir aquele disco e ficar arrasado com a qualidade e a beleza das músicas. E isto posso aplicar a muitas músicas portuguesas como a "Ovo de páscoa" dos Salada de Frutas, "O amor é (quase sempre) assim" do Paulo de Carvalho com o Tozé Brito, ou o "Deixa lá" da Dina. Isto são tudo músicas muito especiais para mim. É por isso que crio mixtapes só com música portuguesa; para poder partilhar este sentimento e estas músicas com mais pessoas.

 

Com que surpresas do antigamente nos vais brindar no próximo 5.ª à Avenida?

Esta quinta-feira para mim será a minha primeira noite só a tocar estas coisas bonitas portuguesas. É um bocado diferente de ZODA CADE, de house music e de clubs. Nas minhas mixtapes partilhei parte da minha odisseia na descoberta de músicas portuguesas antigas, mas ainda há muitas que nunca partilhei com ninguém. Mas é surpresa, não é?
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