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PACHANGA BOYS (HIPPIE DANCE)

PACHANGA BOYS (HIPPIE DANCE)

Dois rapazes que falam de amor e alegria, fazendo do mundo um lugar melhor com a sua editora Hippie Dance. É assim que os Pachanga Boys se apresentam, e parece fazer todo o sentido. Superpitcher, das fileiras da Kompakt e cúmplice de longa data de Michael Mayer, e Rebolledo, das fileiras da Cómeme, são a dupla que tem vindo a hipnotizar multidões um pouco por todo o lado. Muitos significados podem ser atribuídos à palavra Pachanga, sendo o mais acertado este: a festa dos espíritos livres. Com eles, vale tudo. Ou quase. Transpiram nos decks a tal liberdade que aliam a uma dose de estranheza quase alienígena. Os timbres sintéticos e melodias que nos ganham pela repetição vão construindo um caminho para um outro lugar e eles levam-nos, carregados em ombros, como dois afáveis exploradores que nos permitem entrar nos seus domínios. Domínios que se compõe de hedonismo, de dança desregrada, de sintetizadores doidos. Não é de estranhar que os seus sets sejam motivo de falatório mesmo meses depois de terem acontecido. É que estes Pachangas mexem com emoções. Lembram-se da Time que em tantas manhãs de Domingo se fez ouvir aqui mesmo no Lux, para trazer gentilmente os clubbers mais resistentes à terra? O melhor adjectivo para os descrever é o plural de épico, mas futuros clássicos assenta igualmente bem. Daqui a dez anos continuarão a cumprir funções tão bem como no 1º dia. Assim são Superpitcher e Rebolledo. Personagens tão distintos e tão únicos, que reduzi-los a algumas linhas de texto é quase como querer restringi-los a eles, que afinal só querem mudar o mundo. Com uma premissa tão bem intencionada e inocente, teremos certamente de fazer com eles parte da mudança. 
- Inês Duarte
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