Inscrições até 25 de Março: https://ces.uc.pt/pt/agenda-noticias/agenda-de-eventos/2021/guerra-colonial/inscricao # Apresentação: Este colóquio pretende debater e examinar as memórias silenciadas da guerra colonial. Com efeito, a guerra continua a ser uma memória difícil em Portugal. Ela decorreu no quadro de uma ditadura que fez um forte investimento na legitimação ideológica da sua presença colonial, ao mesmo tempo que censurava a opinião, prendia opositores e invisibilizava processos de questionamento da guerra. Não se consegue entender a longevidade da guerra sem se ter isso presente, tal como compreender a mudança introduzida na sequência do 25 de abril, marca fundacional do regime democrático, implica confrontar o lugar que a guerra teve no seu desencadear, mas também de que forma, no Portugal democrático, ela foi sendo marcada por memórias seletivas, silêncios persistentes e controvérsias históricas. # Programa: 10h30 – 12h30 | Mesa 1 Fernando Rosas, “Um debate sobre coisas mortas” Miguel Cardina, “A guerra colonial entre memória e o silêncio” Margarida Calafate Ribeiro, “A guerra colonial como herança: pós-memória e representação” Marta Araújo, “As lutas de libertação nacional africanas nos manuais escolares em Portugal” Moderação: João Mineiro 14h00 – 16h00 | Mesa 2 Pedro Aires Oliveira, “Baixa de Cassange: a revolta esquecida” Aniceto Afonso, “Alcora: o acordo secreto” Bruno Sena Martins, “Os Deficientes das Forças Armadas e os corpos-memória da guerra colonial” Diana Andringa, “Uma geração marcada pela guerra” Moderação: Mariana Carneiro 16h30 – 18h30 | Mesa 3 Fernando Mariano Cardeira, “A deserção e a luta contra a guerra colonial” Maria Paula Meneses, “Africanização da guerra: quando, como, de quem falamos?” Mustafah Dhada, “Wiriamu e as memórias difíceis da guerra” Manuel Loff, “Guerra e violência política: uma (des)memória política” Moderação: Natália Bueno