A Casa do Brasil de Lisboa promove no dia 31 a abertura da exposição "Uma Ilha Celta Chamada Brasil" da artista brasileira Darlene Bezerra, que vai ficar em cartaz ate o dia 08 de agosto. A exposição, com coordenação Geral de Cristina Casalta e produção executiva de Claudine Toulier, foi realizada na EBEC Galeria de Arte em Salvador na Bahia, onde permaneceu um mês com sucesso de mídia, crítica e público e participou do Festival Visios Pontos. Para a exposição em Portugal a artista trouxe onze quadros em canvas destacando guerreiros famosos, como o lusitano Viriato, deusas, lendas e o codificador do espiritismo Allan Kardec, que foi um druida na Gália; Oito mandalas em plotagens sobres os festivais celtas, como Beltane e Litha; Uma mandala inédita feita com material reciclado ressaltando a preservação da natureza; varias plotagens, entre elas, o "Cristianismo Celta", "O Guerreiro e a Sacerdotisa" usando replicas da epoca, " e a "Tribo Beltanous" com rostos feitos em lápis aquarela; e a plotagem da instalação "Ilha Hy Brasil", que mostra em miniaturas guerreiros, druidas, lendas, como "Rei Arthur" e "O Monstro do Lago Ness" e os índios brasileiros recebendo Pedro Alvares Cabral e sua comitiva. A exposição tem como tema central uma nova abordagem sobre a origem do nome Brasil, ligado historicamente a árvore pau-brasil, mas que pode ter surgido da mitologia da civilização celta da Irlanda, fato relatado no livro “Uma Ilha chamada Brasil – O Paraíso Irlandês no Passado Brasileiro” do escritor e jornalista brasileiro Geraldo Cantarino, que mora em Londres. A ilha assinalada nos mapas medievais europeus desde o século treze, ja era conhecida dos navegadores, inclusive dos portugueses. A ilha era o paraíso dos celtas que morriam e acreditavam na imortalidade da alma e num reino de paz, harmonia e tranquilidade, onde os mortos podiam observar o que se passava no mundo dos vivos. A artista pesquisou o livro de Geraldo Cantarino e a cultura celta e viajou para a Europa, onde visitou seis países e se aprofundou mais sobre o assunto e a história desse povo. Surgiu então a ideia de fazer uma exposição com esse tema em Salvador onde teve boa aceitaçao e a pedidos vai voltar a cartaz novamente. Antes de Lisboa a exposição vai estar de 20 a 27 na Casa da Cultura Ponte da Barca e no Festival Folk Celta Ponta da Barca. Curriculo reusumido da artista Darlene Bezerra: Formada em Artes Industriais pela UNEB (Universidade do Estado da Bahia, pos graduada em Arte Terapia pelo Instituto Junguiano da Bahia e Educaçao Especial pela Faculdade Afonso Claudio. Curso de desenho e artes plastica na Universidade Federal da Bahia, pintura, desenho, modelagem e escultura em pedra Vrejie Academie em Rotterdam Holanda entre outros. Participou de varias exposições coletivas em Salvador e no interior da Bahia, destacando VI e IX Bienais do Reconcavo, V Mercado Cultural, VI Coloquio Franco Brasileiro de Estetica, Coleçao Matilde Matos no Palacete das Artes (Museu Rodin Bahia), Em 2002 ganhou o prémio Braskem de Cultura e Arte com o Grupo Nucleo de Artes Plasticas doTeatro Vile Velha.
