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«Ana» (1982) e «Jaime» (1974) de António Reis | sessão 5º Aniversário milímetro

«Ana» (1982) e «Jaime» (1974) de António Reis | sessão 5º Aniversário milímetro

|| Sessão dupla António Reis :: 5º Aniversário milímetro (2010-2015) ||

:: em parceria com Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema | exibição dos filmes em cópias 35mm ::


JAIME (1974)
António Reis | 35 min

Sinopse_ «O mundo, a vida e o trabalho de Jaime Fernandes, camponês nascido em Barco (Beira Baixo), atingido por doença fatal (esquizofrenia paranóica), aos 38 anos. Internado no Hospital Miguel Bombarda (Lisboa), ali morreu em 1967, com 69 anos. Aos 65 anos, começara a pintar e, durante esse curto período de tempo, realizou uma obra pictórica genial. Influência do meio social e hospitalar.»

«De certo modo, todo o cinema de António Reis repete o gesto de Jaime: é uma vitória precária do cosmos sobre o caos, da harmonia sobre as trevas, da arte sobre a loucura. Se há qualquer coisa que explica a minuciosa e insensata obsessão de António Reis e Margarida Martins Cordeiro em relação aos seus filmes, isso passa seguramente por uma exigência, sempre sentida com particular acuidade, de travar o passo à desordem e à turbulência que a cada instante se insinuam ao longo das noites de cada dia.» Eduardo Prado Coelho


ANA (1982)
António Reis e Margarida M. Cordeiro | 115 min

Sinopse_ «Naqueles dias... A lenda do leite na casa sombria. Tempo interior. Quase silêncio. Luz. A natureza como imemorial casa exterior. Inverno. O sangue recolhido nas duas mãos, mãe Ana. (Três gerações: uma avó, um filho cientista que vive na cidade e passa férias na aldeia, duas crianças – neto e neta. Harmonia só quebrada com a morte de Ana...)»

«Não sei se alguma vez o cinema foi poesia: com Ana, é. O crepitar do fogo rima com o ruído ciciado da seara cortada à foice, as cortinas de linho ondulando sobre a criança nua ligam com os frutos à janela, a ama — nossa — senhora em altar postada tem a íntima verdade das pedras românicas, a paisagem agreste e turbada de Trás-os-Montes é o cenário do princípio do mundo; este filme chama a si toda a memória aninhada nas concavidades da alma, esse vício (como diz Agustina/ Oliveira), para a espalhar em pedaços de cinema, imagem e som (o som é fundamental em Ana) — dir-se-iam visões, e são.» Jorge Leitão Ramos


:: Bilhetes_ 3,5€
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