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GREEN RAY*15 | LUX curated by ÂME

GREEN RAY*15 | LUX curated by ÂME

☄ Âme 

A ligação dos Âme com o Lux é antiga e forte. Gostamos muito deles, sabemos que o sentimento é mútuo. E para coroar esta Green Ray, nada mais ansiamos que um DJ set de Kristian Beyer – a metade da dupla que se vem dedicando à parte das cabines. 
Já muito se disse sobre vindas anteriores, mas na memória e no coração estão ainda bem presentes momentos que nos fazem arrepiar ou, no mínimo, sorrir. Kristian é, juntamente com o companheiro de dupla, Frank, e o de editora (a Innervisions) Dixon, um daqueles que a muitos deu alento para não perder a esperança no House, quando as tendências minimais pareciam dominar a Europa – e ao mesmo tempo conseguiu estabelecer um hit junto dos fãs dessa mesma sonoridade, ou não estivesse “Rej” para sempre fincada no imaginário de milhares de clubbers. 
Dono de um toque de Midas para fundir música improvável, é divertido saber que tanto está apto a musicar bandas sonoras de filmes como a virar de pernas para o ar pistas de dança – ou a fazer emissões do Boiler Room que acabam com lutas de almofadas. Disco a disco, caminhando para o êxtase colectivo, não interessa teorizar mais a coisa: testemunho é em directo, a experiência em primeira mão. Com muita alma.
- Inês Duarte


☄ HOWLING | live

Quando Frank Wiedemann, dos Âme, e Ry Cuming inusitadamente se juntaram, é possível que não tivessem noção que, logo ao primeiro esforço, fossem compor aquilo que já ficou para a história como um clássico moderno. Um hino, como alguns se atrevem a chamar.
Mas a verdade é que foi o que aconteceu e "Howling", nome do tema que à força da fama os viria a baptizar como dupla, esteve durante largos e bons meses nas graças de DJs um pouco de todos os tamanhos e feitios. Na era contemporânea do House onde parecem faltar temas vocais inspirados, a Innervisions mais uma vez não teve medo de nos fazer sentir. E acertou em cheio.
Podia ter-se dado o caso de estarmos perante um "one hit wonder" mas The Howling não pararam com o sucesso inicial e seguiram-no com o álbum "Sacred Ground", lançado na editora Monkeytown dos Modeselektor, e ainda com uma versão de "Smells Like Teen Spirit" dos Nirvana.
A guitarra e a voz doce do nova-iorquino Ry Cuming aliada às sensibilidades electrónicas muito House e Ambient de Frank Wiedemann chegam-nos por fim no formato ao vivo, pronto a serem provadas em directo por quem durante tanto tempo ouviu em disco até à exaustão. Não se acanhem com os uivos de felicidade.
- Inês Duarte


☄ Gerd Janson 

Da última vez que recebemos o holandês Gerd Janson, foi também numa noite Green Ray. Isto diz muito e confirma a noção que ele é um “DJ dos DJs”, alguém em grande estima dos seus pares. Quem anda mais atento não se deixa apanhar de surpresa, já que Gerd é uma figura importantíssima do House europeu, não só enquanto DJ mas também devido às suas restantes ocupações. Para além de trabalhar numa loja de discos, está ligado à Red Bull Music Academy, como jornalista musical. Mas talvez as maiores atenções vão para a Running Back, editora que fundou e dirige e onde deu tempo de antena a artistas como Theo Parrish, Todd Terje, Redshape, Tensnake ou Mr. G, e que se tornou sinónimo de qualidade assegurada.
Residente do lendário clube “Robert Johnson”, em Frankfurt, foi com Lauer que criou a dupla “Tuff City Kids”, primeiro com objectivo de remisturar amigos mas que se dedicou também à criação original, com uma sonoridade distinta mas que se entranha. Assim é Gerd Janson: pacato, despreocupado com rótulos para a sua música, pronto a apresentar-nos clássicos de uma nova maneira ou a insistir ele próprio e ditar tendências. Ele importa-se com isto tudo. Nós também devemos.
- Inês Duarte


☄ Recondite | live

Muitas vezes colocamos os nossos artistas preferidos numa espécie de pedestal, devido à forma como os admiramos ou até idolatramos, e esquecemos-nos que afinal eles são humanos como qualquer um de nós. Isto a propósito de um recente post no Facebook de Recondite, ali definitivamente escrito “apenas” por Lorenz Brunner, o homem por trás do alter ego, em que ele admitia as suas dúvidas, medos e até o desgaste, que por vezes lhe causava a vida de artista em tournée quase permanente.

Pois é. Apesar da sua ascensão fulgurante e implacável na cena electrónica, Lorenz é uma pessoa pura e verdadeira que, como até o titulo do seu novo EP na Life & Death dos Tale Of Us, “Think Twice”, se questiona e se auto-avalia. Acreditamos que o tempo para tal não seja muito, pois além do dito EP, ainda agora lançou do forno o álbum “Iffy” na Innervisions de Dixon, e já tem outro na calha para a Absurd Recordings, pelo que é seguro que os resultados dessa dialética constante de análise e evolução recompensam largamente essa sua postura. Extremamente adaptável, umas vezes duro, outras emocional, muitas vezes ambas as coisas em simultâneo, Recondite tem sido fundamental no humanizar de um género por vezes frio e niilista como o techno atual.

Tudo feito, como ele afirma, em busca “daquele” gig em que recebe de volta de quem o ouve, tudo aquilo que lhe tenta dar, e em que de repente tudo lhe faz sentido. O que nos dá uma responsabilidade maior, como público da sua actuação desta noite, de a tornar numa dessas noites únicas. Mas estamos tranquilos. Sabemos que no fim da sua actuação, Recondite se lembrará exactamente do porquê de fazer o que faz e como faz.
- Nuno Mendonça 


☄ Horse Meat Disco 

Um convite à diversão. Assim, sem pretensiosismo. Porque não? Horse Meat Disco são nossos velhos conhecidos - objectos de lendas, histórias, relatos que vão passando de boca em boca, enlouquecendo por antecipação quem os ouve. Eles que estão um pouco por toda a parte, seja no Eagle em Londres ou em Nova Iorque no Cielo, têm um carisma contagiante ao qual não é possível ficar indiferente.

Nesta Green Ray tomam conta do piso bar e o mesmo não podia ser mais apropriado a complementar a inspiração dos rapazes: as gloriosas festas Disco dos anos 70 e 80 em Nova Iorque. Música de então, música de agora e tudo o que estiver pelo meio, numa noite onde urge abraçarmos o nosso mais destemido bailarino interior e deixá-lo saltar cá para fora, deixá-lo suar. Eles são Disco, mas também são House, Punk, Funk, discos raros e hits certeiros, visões próprias a unirem-se para espalharem uma mensagem hedonista a todos os que estiverem prontos a recebê-la. Os já calejados anseiam por repetir a experiência, os novatos querem-se estrear.
Raios verdes a galope.
- Inês Duarte

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☄ Âme 

Âme’s connection with Lux is deep-rooted and strong. We like them a lot and we know the feeling is mutual. And to crown this Green Ray, we hoped for nothing more than a DJ set by Kristian Beyer – the half of Âme currently dedicated to DJing.
A lot has already been said regarding past visits. We carry in our hearts and minds memories of moments which still make our hair stand on end, or at the very least, provoke a heartfelt smile. Kristian is, along with his Âme companion Frank and label mate Dixon – one of those responsible for keeping many fans faithfully tuned in to House at a time where minimal tendencies were taking Europe by storm, while at the same time scoring a very much minimal-in itself hit with “Rej”.
Owners of somewhat of a Midas touch, it’s fun to know Âme can just as easily compose soundtracks for film or turn a dancefloor upside down – oh, and did we mention the Boiler Room pillow fight? Record by record, slowly moving into collective ecstasy, there’s no need to theorize anymore: it’ll be available first hand, live and direct. With a lot of soul.
- Inês Duarte 


☄ HOWLING | live

When Âme’s Frank Wiedemann and Ry Cuming got together, it is possible that they had no notion that, on their very first effort, they were writing what would go down in history as a modern classic. A hymn, as some dare to call it.
But the truth is that it happened and "Howling", the title of the track that they would eventually name themselves after, was for a long time a top choice for DJs of all shapes and sizes. In a contemporary era of House that seems lacking with inspired vocal themes, Innervisions once  again wasn’t afraid to make us feel. And it was spot on.
Far from being a “one hit wonder”, The Howling didn’t stop with the initial success and followed it with "Sacred Ground", the album released on Modeselektor’s label Monkeytown, and with a version of Nirvana’s "Smells Like Teen Spirit" .
The guitar and sweet voice of New York’s Ry Cuming allied with the House and Ambient soundscapes by Frank Wiedemann finally reach us live, ready to be experienced directly by those who played their records up until the point of near exhaustion . Don’t be shy with those howls of happiness.
- Inês Duarte


☄ Gerd Janson 

Last time we had dutchman Gerd Janson with us, it was also a Green Ray night. This says a lot about him and confirms the idea that he is “a DJ’s DJ”, someone held in high esteem by his peers. Those in the know aren’t caught by surprise by this, since Gerd is one of the leading figures of House music in Europe, not only as a DJ but also because of the rest of his occupations. Apart from working in a record store, and being a journalist at the Red Bull  Music Academy, he runs Running Back, the record label he founded and that has already seen releases by artists such as Theo Parrish, Todd Terje, Redshape, Tensnake or Mr. G. Running Back has become synonymous with guaranteed quality. A resident of the legendary “Robert Johnson” club in Frankfurt, he created the duo Tuff City Kids with Lauer, at first to provide remixes for friend but later releasing original tracks, with a distinct sound that is bound to grow on the listener. This is Gerd Janson: laid back, unworried about labelling his music, ready to serve us old classics in a new way or to push boundaries and create new tendencies. He cares about all this, and we should care about listening to him.
- Inês Duarte 


☄ Recondite | live

Many times we place os favorite artists in a sort of pedestal, due to the way in which we admire and even idolize them, and we forget that they are, like us, human after all. We say this because in a recent Facebook post by Recondite, for the occasion clearly written “just” by Lorenz Brunner, the man behind the alter-ego, he manifested his doubts, fears and even the tiredness, that sometimes he felt as an artist in almost permanent tour.

That´s right. Despite his fast and unrelenting rise in the electronic scene, Lorenz is a pure and truthful person who, like the title of his brand new EP on Tale Of Us´ Life & Death label states, “thinks twice”, and questions and evaluates himself. We believe he doesn´t have a lot of time for that, because besides this EP, he recently released the “Iffy” LP on Dixon´s Innervision, and has another LP lined up for Absurd Recordings, so it´s safe to say the results of this dialectic process of analysis and evolution are largely rewarding his stance. Highly adaptable, sometimes tough, others emotional, many times both simultaneously, Recondite is fundamental in humanizing a genre sometimes cold and nihilistic as techno is.

All done, as he says himself, in search of that one show where he gets back from those who listen, as much as he tries to give to them, and all of a sudden it all makes sense. That means a lot of responsibility to us, as audience for this night, in turning it into one of those unique nights. But we´re fine with that. We know that once the gig is done, Recondite will remember exactly why he does what he does.
- Nuno Mendonça 


☄ Horse Meat Disco 

A call to fun. Just like that, with no other pretensions - why not? Horse Meat Disco are old acquaintances of ours – the subjects of legends and stories which are passed by word of mouth, the listeners going crazy with anticipation of the next night. They seem to be everywhere, whether be it in Eagle in London or in New York in Cielo, and have a contagious charisma to which we can not be indifferent to.
On this Green Ray, they will take hold of the upstairs floor and it just couldn’t be more appropriate to complement the boys’ inspiration: the glorious Disco celebrations from the  70s and 80s in New York. Music from back then, music from right now and everything in between, on a night where it’s urgent to embrace our fearless inner dancer and let it jump out and break a sweat. They are Disco, but also House, Punk, Funk, rare records and fiercely popular hits, crafting their own visions together to to spread a hedonistic message to all who are ready to receive it. Let’s trot.
- Inês Duarte 


* As entradas estarão à venda apenas na nossa bilheteira na noite do evento. Obrigado

* There are no advance tickets for this event. Tickets are available at the door. Thank you
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