Histórias ෴ Resistência ෴ Vozes ෴ Feminino
"Barulho irritante”: é assim que a voz feminina tem sido frequentemente considerada desde os tempos da Grécia antiga. VOICE NOISE inspira-se no ensaio de Anne Carson, The Gender of Sound (1992), no qual é exposta a forma como a cultura patriarcal procurou silenciar as mulheres, associando ideologicamente o som feminino à monstruosidade, à desordem e à morte. Em VOICE NOISE, algumas vozes femininas inovadoras, desconhecidas e/ou esquecidas dos últimos cem anos da história da música ganham um palco. Seis bailarinas respondem a gravações em que a voz humana pode ser ouvida sob várias formas: cantarolar, acalmar, gritar, sussurrar, cantar. Gradualmente, descobrem a sua própria voz. Jan Martens regressa a uma produção para um pequeno grupo de seis intérpretes. Trabalha com intérpretes que o inspiraram no passado e convida novas caras. A obsessão do coreógrafo por números, geometria e padrões encontram-se com as linguagens físicas únicas destes intérpretes, e surge um novo interesse pela própria dança: no detalhe e na subtileza, na redefinição da graça e da elegância. — Jan Martens / GRIP
⤳ 29.04. — 21H30 + 30.04. — 19H30
⤳ Teatro Rivoli (Porto)෴
Stories ෴ Resistance ෴ Voices ෴ Feminine
“Irritating noise”: this is how the voice of the woman has often been considered from ancient Greek times to today. VOICE NOISE is inspired by Anne Carson's essay The Gender of Sound (1992), in which she exposes how patriarchal culture has sought to silence women by ideologically associating women's sound with monstrosity, disorder and death. In VOICE NOISE, some innovative, unknown and/or forgotten women's voices from the past hundred years of music history are given a stage. Six dancers respond to recordings in which the human voice can be heard in various guises: humming, soothing, shrieking, whispering, singing. Gradually, they discover their own voice. Jan Martens returns to a production for a small ensemble of six dancers. He works with some dancers who have inspired him in the past and invites new faces. The choreographer’s obsessions with numbers, geometry and patterning meets the unique physical languages of these performers, and a new-found interest in dance itself emerges: in detail and subtlety, in redefining grace and elegance. — Jan Martens / GRIP
⤳ 29.04. — 21H30 + 30.04. — 19H30
⤳ Teatro Rivoli (Porto)
