Esta iniciativa integra a programação das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril
Uma estudante universitária é presa a 3 de maio de 1973. É levada para a cadeia de Caxias onde, com perversos requintes, é submetida a longos períodos de tortura, às mãos dos inspetores e agentes da PIDE-DGS.
Aurora esteve dezasseis dias e dezasseis noites consecutivos, numa cela de Reduto Sul, sem dormir. Foi ostensivamente torturada, humilhada, espancada, agredida e massacrada por lutar contra a Ditadura e defender o fim da Guerra Colonial.
Não falou.
Agarrou-se às flores e ao seu direito de resistir.
A voz era dela e a dignidade também, por muito que lha quisessem tirar.
Ficha técnica:
Investigação, texto, criação e interpretação: Inês Melo
Assistência de encenação e direção de atores: Ricardo Denzel / Cenografia
Figurinos: Inês Melo
Sonoplastia: Ricardo Drone
Desenho de luz: Inês Melo e
Luís Mota
Produção Raiar - Laboratório Criativo
Apoio à Criação Raiar – Laboratório Criativo, Museu Agrícola de Riachos, Casa de Giz, 25 de Abril em Movimento
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