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“Buba Espinho com Bandidos do Cante e Coro das Mulheres da Fábrica”

“Buba Espinho com Bandidos do Cante e Coro das Mulheres da Fábrica”

Espetáculo inserido na programação da XIII Mostra de Doçaria Conventual e Contemporânea de Coimbra, que se realiza nos dias 9 e 10 de março de 2024. Consulte aqui a programação completa.

A música tradicional portuguesa tem em Buba Espinho, jovem cantautor natural de Beja, um dos seus mais importantes porta-vozes da atualidade. Apesar da sua jovem idade, Buba cruza géneros musicais como ninguém e viaja do Cante ao Fado com a mesma mestria com que domina a música pop nacional e as sonoridades mais urbanas e atuais. Numa atuação única e imperdível, que assinalará os dez anos da elevação do Cante Alentejano a património imaterial da humanidade da UNESCO, a voz de Buba Espinho junta-se ao coletivo de vozes dos "Bandidos do Cante” – grupo coral alentejano exclusivamente masculino, que tem aberto caminho à renovação e inovação do Cante Alentejano – e à polifonia das conimbricenses Coro das Mulheres da Fábrica. Um concerto inédito, que eleva e desconstrói a diversidade do património, no palco do Grande Auditório do Convento São Francisco, no âmbito da XIII Mostra de Doçaria Conventual e Contemporânea de Coimbra.



BIOGRAFIAS

BUBA ESPINHO

Buba Espinho jovem cantor natural de Beja. Desde cedo que vive e sente a música de raiz intensamente, pela mão do pai, também músico, que lhe transmitiu a importante missão de a preservar. A música tradicional portuguesa tem em Buba Espinho um dos seus mais importantes porta-vozes da atualidade. Apesar da sua jovem idade, Buba, cruza géneros musicais como ninguém e viaja do Cante ao Fado com a mesma mestria com que domina a música pop nacional e as sonoridades mais urbanas e atuais.

O novo concerto de Buba, consagra-o como o cantautor que há muito despertava dentro dele e apresenta-nos toda a sua vivencia em Beja no mundo da música de raiz, do fado e mais recentemente da pop.

Depois do grande sucesso no dueto com os D. A. M. A. e com Bárbara Tinoco, de atuações ao vivo como convidado de grandes artistas como Rui Veloso, Ana Moura ou António Zambujo, Buba Espinho regressa em força com um novo disco "Voltar”, novas datas e muitas histórias por contar.

Feche os olhos e deixe-se levar numa viagem encantadora com Buba Espinho.

A relação entre dois patrimónios culturais imateriais da humanidade, o Cante Alentejano e o Fado, sente-se quando o ouvimos e está bem presente no seu álbum de estreia.

Se o Cante Alentejano surge de pequeno com Buba, o Fado aparece mais tarde, mas de forma natural como a estética que percebeu que iria cruzar em perfeita harmonia as influências das suas raízes.

Apesar da sua jovem idade, Buba, tem já uma longa história na música, primeiro no Cante, onde integrou diversos grupos, os Adiafa, A Moda Mãe, Os Bubedanas, Mestre Cante e Há Lobos Sem Ser na Serra…

Um vasto caminho que chegado a 2016, e assumindo já o seu lugar como fadista, vence a Grande Noite do Fado no Coliseu dos Recreios em 2016, tornando-se numa das mais aguardadas promessas da nova geração fadista.

É aí que decide iniciar a solo uma carreira que está há muito escrita. Faz os seus primeiros concertos a solo, explora a composição e as suas primeiras canções são gravadas. Desde então tem sido convidado regular em espetáculos de grandes nomes da música portuguesa: Rui Veloso, Ana Moura, António Zambujo, Agir, Dama, Mariza, entre muitos outros.

De Beja partiu para Lisboa, com passagem pelas mais icónicas casas de Fado da cidade, do Faia a Casa de Linhares, do Clube de Fado à Adega Machado, e daqui para os principais palcos nacionais, com marcantes atuações no Festival NOS Alive, no Coliseu de Lisboa, Coliseu do Porto, Casa da Música, CCB, Ovibeja, e muitos mais. Para além de Portugal, Buba, trilha ainda uma carreira que se prevê também de sucesso internacional, afirmando-se já no final do ano de 2022 numa digressão pela América Latina (Panamá, Colômbia (Bogotá), Argentina (Buenos Aires), Uruguai (Montevideo) Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro), atuou também a solo em vários países como Inglaterra, Timor, Marrocos, Canadá, Espanha, Áustria, Suíça, França.

2020 é o ano que traz o seu primeiro disco de estúdio, e a difícil harmonia entre a juventude e a tradição, entre o interior e o litoral, o legado de gerações da música de raiz portuguesa com a coragem e determinação de arriscar e inovar.

2022 levou Buba a atravessar o Atlântico e levar Fado e o Canto até à América Latina, onde atuou em países como Uruguai, Panamá, Argentina, Brasil, etc.

2023 trará novo disco, novas colaborações, novas datas e muitas histórias por contar.

Feche os olhos e deixe-se levar numa viagem encantadora entre o Fado e o Cante alentejano.


BANDIDOS DO CANTE

São filhos dos filhos da terra, que são gente diferente, do chão da planície onde o sol perde de vista o tempo, os dias se alargam nos relógios e o horizonte não tem pressa de chegar. Integram a nova geração de coletivos de vozes do Cante Alentejano, enquanto expressão musical e à possibilidade da sua inclusão em projetos diferenciados, por via da força, da forma e da estética, que lhes confere profundidade e unicidade vocal.

O enraizamento cultural e histórico, ao qual Os Bandidos do Cante não são distantes, tem-lhes permitido honrar as origens, enquanto abraçam a inovação, através de canções que apontam para estéticas e possibilidades diferentes, assim como para fusões de caminhos e sonoridades, experimentações e descobertas. "Casa”, canção que juntou DAMA, Buba Espinho e Bandidos do Cante é exemplo disso, do cruzamento de gentes diferentes, das almas em diálogo e da arte em desafio.

Com Bandidos do Cante propõem-se a novas sonoridades de fusão, sem perder ou desvirtuar a identidade de um Património elevado a Património Imaterial da Humanidade, pela UNESCO.


COROS DAS MULHERES DA FÁBRICA

"O Coro das Mulheres da Fábrica nasceu em Coimbra a 26 de outubro de 2022, após o desafio lançado às mulheres da cidade para criação de um espaço de encontro dedicado ao cante tradicional e à polifonia feminina. Os pré-requisitos deste desafio eram simples: ser mulher, gostar de cantar (não é preciso saber cantar) e querer descobrir e partilhar a música tradicional popular de Portugal e do mundo. Enquanto coletivo de cantares de música popular, o Coro das Mulheres da Fábrica revê-se como uma nova forma de intervenção artística e comunitária.

Um Coro que cresceu e hoje é composto por cerca de sessenta mulheres vindas de variados contextos, com diferentes idades e também nacionalidades. Mulheres unidas pelo gosto de cantar, cantem elas bem ou cantem mal, porque neste coro todas as mulheres são acolhidas independentemente da sua experiência musical.

Neste coletivo, a palavra e o corpo são também instrumentos de trabalho. Usando a voz e a percussão corporal e instrumental, este coro vai além da sua expressão musical para falar das mulheres de ontem, hoje e amanhã, em qualquer parte do mundo. É assim também um espaço que, apesar de se servir da tradicionalidade, pretende ser de reflexão contemporânea, de luta e de intervenção social através da arte musical.

Homenageando as "velhas” da música tradicional, estas mulheres "operárias da voz” querem perpetuar o seu legado e, quem sabe, transformarem-se nas "novas velhas” do novo cante popular. Navegando pela música tradicional, o Coro das Mulheres da Fábrica explora o repertório popular musical e os cancioneiros populares tradicionais portugueses e de todo o mundo, adotando assim um repertório de world music.

São canções que refletem o canto do povo, o canto popular do mundo, mas que também pretendem quebrar com o saudosismo rural de quem vive no mundo urbano e espelhar todos os espectros da mulher e do feminino, desde o seu teor mais íntimo até ao seu contexto social.

Este projeto integrado na Associação CATRAPUM em parceria com o espaço cultural "Atelier A Fábrica”, acolheu assim nesse dia as primeiras cerca de vinte "Operárias da Voz” que prontamente responderam ao desafio de se juntarem.



Ficha Artística/Técnica

Voz / Guitarra: Buba Espinho

Voz / Guitarra: Luis Aleixo

Bateria: Luis Delgado

Guitarra Portuguesa: Bruno Chaveiro

Teclas: Manuel Oliveira

Baixo: Rodrigo Correia

Técnico Som: Mário Capucho

Técnico Iluminação: António Martins


Bandidos do Cante

Coro das Mulheres da Fábrica



Classificação Etária
M/6

Duração
75 minutos



Informações

Bilheteira: 239 857 191

bilheteira@coimbraconvento.pt

Compre o seu bilhete aqui


Cadeiras de Orquestra e 1.ª Plateia

€15

€13 estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música


2.ª Plateia e Balcão

€13

€11 estudantes / maiores de 65 anos / grupos (mínimo 10 pessoas) / desempregados / profissionais de artes performativas e de música


Cartão Amigo CSF aplicável (40% de desconto)


- Para adquirir bilhetes de Mobilidade Reduzida, por favor, contacte a bilheteira do Convento São Francisco (diariamente entre as 15h00 e as 20h00, através do telefone n.º 239 857 191, ou envie mail para: bilheteira@coimbraconvento.pt




Fonte: http://www.coimbraconvento.pt/pt/agenda/buba-espinho-com-bandidos-do-cante-e-coro-das-mulheres-da-fabrica/
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