de Tennessee Williams tradução Helena Briga Nogueira encenação Jorge Silva Melo cenografia e figurinos Rita Lopes Alves luz Pedro Domingos som André Pires produção executiva João Meireles, João Chicó com Catarina Wallenstein, Rúben Gomes, Américo Silva, Isabel Muñoz Cardoso, João Meireles, João Vaz, Tiago Matias, Vânia Rodrigues, Rafael Barreto, Inês Laranjeira e Margarida Correia coprodução Artistas Unidos, Teatro Viriato, Fundação Centro Cultural de Belém, TNSJ apoio Centro Cultural do Cartaxo espetáculo coproduzido no âmbito da rede 5 Sentidos estreia 19Set2014 Teatro Viriato (Viseu) dur. aprox. 1:50 M/12 anos “Será possível devolver ao teatro aquilo que o cinema fixou para sempre?” Jorge Silva Melo aposta que sim. Com um elenco que conta com Catarina Wallenstein e Rúben Gomes nos papéis que, no cinema dos anos 50, pertenceram a Elizabeth Taylor e Paul Newman, a Gata em Telhado de Zinco Quente dos Artistas Unidos retoma a versão escrita de Tennessee Williams (aquela que o dramaturgo chegou a classificar como “a minha peça preferida”), e não as que o filme de Richard Brooks ou a encenação de Elia Kazan consagraram, contornando vários dos problemas que a peça original colocava. Grande clássico da dramaturgia norte-americana do século XX, Gata em Telhado de Zinco Quente encena a tragédia de uma família de um Sul ainda esclavagista, expondo o tormentoso relacionamento de um jovem casal sem filhos, destruído pelo álcool e assombrado por uma homossexualidade latente, a feroz disputa de irmãos e cunhadas por uma herança iminente, todo um universo familiar corrompido por mentiras e histórias mal contadas, pela ambição, pela indiferença ou insatisfação sexual… “Será possível voltar a pôr no palco estes dilemas, esta ansiedade, esta sofreguidão?”, pergunta Jorge Silva Melo. Nós apostamos que sim.