23:45 até às 06:00
OTHER PEOPLE presents DAVE HARRINGTON | VALENTIN STIP | VISUALS (live)

OTHER PEOPLE presents DAVE HARRINGTON | VALENTIN STIP | VISUALS (live)

Fundada por Nicolas Jaar, a Other People é a próxima label a tomar conta do Lux por uma noite.

Other People presents 
› Dave Harrington 
› Valentin Stip 
› VISUALS (live) 

Other People

Depois de em 2009 ter criado a Clown and Sunset com os amigos de faculdade Nikita Quasim e Soul Keita, Nicolas Jaar fundou a Other People em 2013. Apesar da mudança de nome, o espírito não se alterou. Foi, e continua a ser, um projecto em torno de relações de amizade e de influência recíproca entre os seus elementos. E é pela forma como os artistas se sentem tão comprometidos com os projectos uns dos outros que a editora terá conseguido uma marca tão singular: a de uma comunidade capaz de se apresentar através da sua música. Nesta Label Night do Lux dedicada à Other People, acreditamos que esse sentimento de pertença nos pode invadir. Todos faremos parte da mesma família onde não haverá outros, apenas o dever de ser fiel ao que ali poderemos sentir e comungar.
 

Dave Harrington

Companheiro de longa data de Nicolas Jaar, primeiro como guitarrista nos seus concertos e depois como metade dos Darkside, foi fácil perceber que Dave Harrington era mais do que um simples acompanhante. Além de algumas remisturas e temas em nome próprio nas compilações da Other People, Dave Harrington lançou este ano Before This There Was One Heart But A Thousand Thoughts, pequena sinfonia electrónica e, acima de tudo, exercício de uma densidade emocional muito pessoal. Nos seus dj-sets também é isto que podemos encontrar: um caminho que, apesar de facilmente poder saltar de um standard de jazz para a agressividade de um tema techno, é um caminho que se faz do seu mundo e das suas referências, sem artifícios ou adornos, apenas com compromisso à música.

 
Valentin Stip

Há um momento que Valentin Stip refere como um ponto de viragem na sua vida: quando trocou o piano clássico pelo computador para fazer música electrónica. A mudança parece radical mas não o será tanto depois de ouvirmos a sua música. Entre as cadências lentas e minimalistas das suas produções, não temos dificuldade em encontrar um pouco do sentido da vanguarda e do génio que caracterizou os grandes compositores. O terreno é outro e a tecnologia serve-lhe agora para extrair as ambiências e os ritmos orgânicos que o caracterizam. O que fica é essa entrada privilegiada para as imagens mentais que Stip cria numa narrativa suficientemente abstracta para podermos, depois, criar as nossas próprias noções de espaço e tempo. É também esta a lógica que aplica aos seus dj-sets, onde nos mostra algumas das suas influências e dos seus gostos apontados à pista.
 

Visuals

Andrew Fox escolheu o nome de Visuals para o seu projecto musical porque, conta o próprio, em criança teve um invulgar problema ocular que o deixou a ver parcialmente em 2D. O facto poderia até ser irrelevante não estivéssemos perante canções tão cinemáticas e, simultaneamente, tão reveladoras de uma “perspectiva” particular. Produzido por Nicolas Jaar e Dave Harrington, a música de Visuals tem daquelas sensibilidades pop, também invulgares, que conjugam, no mesmo movimento, o apelo à dança com um certo romantismo melancólico. Há comparações com David Bowie ou Beck mas Visuals parece não se ressentir do peso das referências e, poderemos comprová-lo neste concerto no Lux, avança com a confiança e a liberdade da sua visão musical, para nos desorientar e fazer voltar a encontrar.

Textos Manuel Bogalheiro
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