O Gare apresenta: Miguel Torga Terzi Miguel Torga nasce em 1977, no Alentejo. Até aos doze anos de idade, sobe às árvores e persegue cobras e grilos. Aos doze, descobre a música electrónica através da Electrónic Body Music (EBM), o industrial e outros derivados lácteos, e a sua vida não volta a ser a mesma. Cresceu numa família onde ninguém tinha uma apetência especial para a música. A sua mãe era operária química, o seu pai; electrotécnico e a sua avó; ceifeira. A música acaba por chegar através dos amigos. Em 1994, motivado pela então emergente cena de música de dança nacional, começa por experimentar manipulação áudio com um tracker \ sampler, o que - à medida que a curiosidade aumenta - o leva a explorar as várias técnicas de síntese de som e patch design. É a partir desta experimentação sónica, possibilitada por sintetizadores, samplers e processadores de efeitos, que Miguel Torga começa a compor e produzir as paisagens hipnóticas e os ritmos intensamente físicos que povoam a sua música. A sua obra tem como conceito principal produzir música electrónica em português: techno e house com identidade nacional. Esta identidade é estabelecida através do uso de vocalizações originais em português, de samples de cinema na língua de camões e também, através da constante referência a símbolos e cultura nacionais. A sua música foi editada por editoras estrangeiras, como a berlinense Aroma Music, editoras luso-alemãs, como a Con+ainer Music e também, editoras nacionais, como é o caso da Freima Labs e da Elements Recs. Nesta última, editou, recentemente, o muito bem recebido álbum 'Hexágono Amoroso'. Nestas edições contou com remisturas do veterano Alex Fx ( de quem é fã assumido ) e dos jovens talentos nacionais Trikk e Cleymoore. Por sua vez, remisturou os projectos Yellow, Trikk e Fulano47. Adora dançar. Traçadinho: Jonathan Márcio Laranjeira Entrada livre Free Entrance