criação coletiva direção Hugo Cruz texto Regina Guimarães (a partir de criação coletiva) grupo de dramaturgia Ana Luísa Castelo, Elisabete Moreira, Hugo Cruz, Irene Oliveira, José Brochado, Margarida Sousa, Maria Gil, Maria João Mota, Susana Madeira direção musical Bruno Estima músicos Factor E grupos convidados Coro Clássico do Orfeão Universitário do Porto, Coro Sénior da Fundação Manuel António da Mota, Grupo de Percussão do Centro de Iniciativa Jovem e Orquestra Comunitária de Lordelo do Ouro – ADILO desenho de luz Wilma Moutinho cenografia Hugo Ribeiro figurinos Lola Sousa, Nuno Encarnação vídeo e fotografia Patrícia Poção assistência de direção Susana Madeira produção executiva Joana Ventura interpretação Grupo AGE, Grupo Auroras – Lagarteiro, Grupo de Teatro Comunitário EmComum – Lordelo do Ouro, Grupo de Teatro Comunitário da Vitória – Centro Histórico, Grupo de Teatro de Surdos do Porto coprodução PELE, Serviço Educativo da Casa da Música, TNSJ apoios ADILO, ESMAE, Associação de Surdos do Porto dur. aprox.1:20 M/12 anos Espetáculo traduzido em Língua Gestual Portuguesa O teatro cria uma comunidade de acontecimentos para uma comunidade de pessoas, as que representam, sejam atores profissionais ou amadores, e as que habitualmente designamos por públicos. Dentro e fora do palco, geram-se encontros imprevistos e inclusivos, correm-se riscos. Ao longo destes últimos sete anos, a PELE – Espaço de Contato Social e Cultural promoveu esses encontros e aceitou correr esses riscos a partir de um trabalho continuado com grupos de teatro comunitário, potenciando os cidadãos como artistas, reclamando a inimitável arte de cada um. MAPA – O Jogo da Cartografia, que coproduzimos e apresentamos em estreia absoluta, é o ponto de chegada de um projeto que reflete o encontro de vários povos e povoações de uma mesma cidade na construção de um mapa mais humano, mais propício ao reconhecimento dos outros em nós. Uma cartografia de afinidades e afetos, desenhada por intérpretes de grupos de teatro das zonas oriental, ocidental e central da cidade do Porto. Partilhando as mesmas tensões, as mesmas urgências, esta comunidade pergunta-se sobre o sentido da sua existência individual e coletiva. Reivindica uma fuga a hierarquias mudas, reclama uma democracia com voz. MAPA acredita que o teatro é um lugar político, uma praça pública, de onde se vê e pensa e sente uma cidade. MAPA ensaia uma outra cidade.