21:30 até às 16:00
Ah, os dias felizes

Ah, os dias felizes

de Samuel Beckett
tradução Alexandra Moreira da Silva
encenação, cenografia e figurinos Nuno Carinhas
desenho de luz Nuno Meira
desenho de som Francisco Leal
preparação vocal e elocução João Henriques
interpretação Emília Silvestre, João Cardoso
produção TNSJ
estreia 8Nov2013 Centro Cultural de Belém (Lisboa)
dur. aprox. 1:30
M/12 anos

Desde que se estreou, há mais de cinquenta anos, Ah, os dias felizes tem sido recebida como um “Dies irae de uma beleza aflitiva”, uma revisitação da tragédia Prometeu Agrilhoado e da condição dos condenados no Inferno de Dante – mas também, ao mesmo tempo, como uma canção de amor e um “poema comovente contra o pessimismo”. O autor, Samuel Beckett, recusou pronunciar-se, deixando todos os caminhos em aberto, apelando a uma outra experiência: a nossa. Winnie (Emília Silvestre) e Willie (João Cardoso) – um casal pequeno-burguês, de meia-idade, amante de operetas e clássicos (mas também de postais pornográficos…) – regressam ao palco do São João e aos seus montículos queimados por um sol inclemente para “falar de tudo, de tudo o que se pode”, após uma bem-sucedida primeira temporada em novembro de 2013. Ao distinguir a encenação de Nuno Carinhas com uma Menção Especial relativa ao teatro que se fez no ano passado, a Associação Portuguesa de Críticos de Teatro assinalava “a exigência artística que revelava em todos os planos: da singular exuberância cenográfica e de figurino a uma brilhante iluminação de cena e uma exigente e calculada vivacidade na interpretação, inscrevendo nesta visitação ao mundo de Beckett um sentido de possível desinquietação face ao esvaziamento da vida que nos cabe hoje viver”.
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