Dia 25 de Novembro às 21h30 Entrada: 6€ (4€ sócios) Bilhetes disponíveis em: http://www.seetickets.com/
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25 de Novembro. Esta data nunca nos é indiferente. 25 de Novembro! Jamais poderá ser objecto de tentativas canhestras de reescrita da história recente de Portugal! Nunca por nunca, tomada, como muitos o pretendem e com o beneplácito de ‘gente grada’ da democracia, como o prolongamento do 25 de Abril. Foi e será sempre um retrocesso, um dia negro a marcar no calendário. A simbologia da data e do lugar obrigam-nos a programar mais fino, esperamos, pelo menos com maior intencionalidade. O ciclo de Concertos para Salas Vazias#3 pretende desmontar estes mecanismos de reescrita, de leituras que convalidam um projecto de sociedade no qual não nos revemos, condenamos e lutaremos para que jamais venha a ser concretizado. Assim, e de uma forma muito natural surgiu a ideia de exibir o filme ‘Frágil’, da autoria de Pedro Henrique. A história faz-se do hoje e faz-se com estes objectos. É um retrato sobre drogas? É. Sobre um estilo de vida? Também. Um manifesto geracional? Arriscaremos a dizer que sim. É sobretudo um filme que remete para o desmontar de mecanismos de segregação e de exploração num universo que nos é próximo. Neste ponto não poderíamos estar mais contentes com a escolha e da data para a sua exibição. A anteceder a peça musical de Mariana Vieira e no final da noite Dj Fuknews b2b Dj Boiler Room.
‘FRÁGIL’ (PEDRO HENRIQUE) Nota de intenções do realizador O Miguel quer divertir-se, mas para ele a diversão só existe no “club”. Por mais que os seus amigos lhe tentem mostrar que o “club” é um lugar opressivo de solidão, o Miguel recusa-se a ouvir. “Frágil” é um filme que nasce tanto da realidade como do cinema (porque, como bem sabemos, não há separação entre os dois). Se no tempo do clássico o cinema era associado ao sonho, no capitalismo psicotrópico e punk do século XXI o cinema já só se pode manifestar como trip. Esta trip é ainda a possibilidade anárquica de fuga ao mundo das instituições e da obrigação, sejam eles o trabalho, a família ou as grandes corporações (e clubes!) que regulam a indústria da noite. O conflito entre a procura do prazer individual e a aceitação da pluralidade de um grupo de amigos é o mote desta estória inspirada pela realidade quotidiana e festiva dos jovens em Lisboa (e um pouco por todo o mundo). Jovens que prolongam a noite até ao dia, sempre à procura de um novo thrill, de uma nova aventura que lhes permita adiarem o regresso ao mundo “normal”. No fim de contas, a família que constituem é com o grupo de amigos e a sua nova casa é a after-party infinita. É esta a vida que partilho com os meus amigos, a que só a força alucinatória do cinema poderia fazer justiça.
Filmografia do realizador “Homens do Mar” (2014), curta-metragem documental (filme de escola) “Susana” (2016), curta-metragem de ficção (filme de escola) “A Minha Casa É A Minha Vida” (2021), curta-metragem documental “Entre Cão e Lobo” (2021), longa-metragem de ficção “Frágil” (2022), longa-metragem de ficção
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MARIANA VIEIRA | Estudou Composição na Escola Superior de Música de Lisboa com os professores Carlos Caires e Jaime Reis. Frequenta, actualmente, o Mestrado em Ensino de Música na mesma instituição. O seu catálogo inclui música acusmática, mista e instrumental a solo, camerística e orquestral, bem como peças colaborativas interdisciplinares. A sua música foi apresentada em festivais como Young Euro Classic (Alemanha), L'Espace du Son (Bélgica), Audio Art (Polónia), Electroacoustic Music Days (Grécia) Crossroads (Áustria), Monaco Electroacoustique (Mónaco), Aveiro_Síntese e Música Viva (Portugal). Além da sua produção composicional, interessa-se por desenvolver projectos artísticos e pedagógicos que combinem música e tecnologia, actividade que concretiza enquanto directora de produção do projecto DME, colaboradora activa no espaço Lisboa Incomum e membro da associação EMSCAN. Recebeu prémios como o “European Composer Award” em 2017 com a sua peça "Raíz", escrita para a Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), o “Electronic Music Composition Contest” da revista Musicworks (Canadá) em 2021 e o concurso “Young Lion*ess of Acousmatic Music” promovido pelo “The Acousmatic Project” (Áustria) em 2022. Desde 2021, é também Professora Assistente na Escola Superior de Artes Aplicadas (Castelo Branco, Portugal). http://mariana-vieira.net/
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DJ FUK NEWS | ‘Acordámos do sonho americano cheios de suor. Por todo o lado se constroem novos cemitérios. O Mar Mediterrâneo ainda é Nostrum - ou seja deles- e os campos da Europa já se recordaram do sabor do chumbo. Há um tédio monumental nesta ansiedade dos dias de guerra e... SORY 2 >>>BREAKZZZ<<< DIS REPORT DIS IS DJ FUK NEWZ INNA DI AERIAL REPRESENTIN FOR DA LUV AND RISPEKT AND LIBERATION TRU DA MUZIK TURN OFF YOUR TELEVISION AND TURN ON YOUR KETAVISION DIS IZ NOT A DRILL I RE-RE-REPEAT DIS IZ NOT A DRILL "PUT RAVING GLOVES ON BABY" BLESSINGS AND RISPEKT YES I’ http://panama-papers.bandcamp.com/album/sorria-est-a-ser-minado | http://gruta-trax.bandcamp.com/album/straight-up-pirataria | http://pitofunicorns.bandcamp.com/album/unreleased-xit
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DJ BOILER ROOM | x únicx DJ que nunca tocou no Boiler Room, é também o inventor do “pim pam pum”, um estilo de música revolucionária que consiste em malhas techouse feitas exclusivamente com frequências da voz do Estaline. Há muitos anos, ainda vocês não eram nascidxs, DJ Boiler Room combateu na guerra pela independência da Madeira onde perdeu ambos os braços num bombardeamento de napalm por isso agora é comum que faça djing com o rabo. DJ Boiler Room gostaria muito de ser famosx por isso pessoas do Boiler Room se estiverem a ler isto por favor marquem-me um gig num dos vossos incríveis eventos de reality show onde toda a gente finge que não está a olhar para a câmara (já agora alguém me explique como é que se usa o botão do cue num cdj idk). Desde que o Avicii morreu que DJ Boiler Room é claramente umx dxs djs mais gatxs que tocam regularmente em toda a extensão do grande Império Português. Ketamina é a sua droga preferida, mas na verdade isto é um segredo porque toda a gente sabe que para além do João Botelho já ninguém manda drogas na cena da música electrónica. DJ Boiler Room barrou o Lux uma vez em 2004 (o Lux não queria pagar 240 euros de consumo mínimo), por isso agora o Lux está proibido de tocar no Boiler Room para sempre.
https://soundcloud.com/djboilerroom | http://extended.bandcamp.com/album/ext024-madonna-vai-te-embora-2020 | http://extended.bandcamp.com/album/ext029-mandei-drugs-na-quarentena-2021
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Programação: Nariz Entupido
