11:45 até às 06:00
GREEN RAY*14 | LUX CURATED BY JOHN TALABOT

GREEN RAY*14 | LUX CURATED BY JOHN TALABOT

☄ Lena Willikens
☄ C.P.I. (Marc Piñol e Hugo Capablanca)
☄ Edward (live)
☄ Barnt
☄ John Talabot 

JOHN TALABOT 

A história entre John Talabot e o Lux não é de agora e “Soon we’ll be married”. É verdade que foi amor à primeira vista - um clássico dos corações apaixonados - mas não ficou por aí. Foi evoluindo para uma relação séria e estável, feita apenas, e exclusivamente, de momentos altos. Há quem diga que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos, mas não podíamos estar mais em desacordo, até porque Talabot vem de lá e a prova de que tal não é verdade é o compromisso que nos propomos a aceitar nesta GREEN RAY, com a garantia de um final feliz.
 
De figura tímida e sossegada passou, em poucos anos, a nome em letras garrafais reflectidas pelos quatro cantos do mundo. O seu crescimento foi meteórico e meritório, sem excessos inadequados e passos em falso, produzindo apenas a música em que acredita, sem preocupações de agenda, e mostrando àqueles que o seguem os sons a que só ele parece ter tido acesso. Hoje, mantêm-se uma figura tímida (não existem muitos registos onde a sua cara apareça descoberta, nem evidente) mas também segura e exuberante na música que faz e que traz.
 
“You, come and get over here
And give me your hands”
 
ouve-se em “Destiny”, e bem poderia ser a premissa desta noite. Aliás, não poderia ser, É. Será o mantra que ouvirão todos os que passarem à porta do Lux. Quando Talabot decide levar-nos pela mão, temos a certeza que o caminho não será atribulado.
 - Varela


LENA WILLIKENS

Quem está a par do universo Cómeme já reparou neste nome. Lena Willikens é um dos membros sempre presente nas festas do colectivo de Matias Aguayo, e é a responsável pelo “Sentimental Flashback”, o programa mensal de rádio da editora .  Ecletismo e pensamento livre são as palavras de ordem quando nos vemos obrigados a definir o seu estilo. Sempre imprevisível, o seu set tanto viaja pelo disco incendiário como pelo techno mais obscuro, afirmando a sua capacidade de iluminar e escurecer uma pista no espaço de uma batida do coração. Para quem não está a par, fica a proposta. A descobrir nesta GREEN RAY, de peito aberto. 


C.P.I. 

C.P.I. são Marc Piñol e Hugo Capablanca a unir forças. 
Por esta altura já muitos devem ter mexido o corpo ao som de “El Túnel/Proceso”, portanto sabem do que falamos quando com toda a segurança afirmamos ser este um dos discos mais interessantes do ano. 
O primeiro – Marc Piñol - foi residente durante largos anos no famoso Nitsa Club, amigo de John Talabot e seu associado na Hivern Discs, é um dos maiores responsáveis pela cena de Barcelona como a conhecemos. Ivan Smagghe considera-o um dos seus DJs favoritos, e quem não quer ter um Ivan Smagghe como fã? 
O segundo – Hugo Capablanca – é a definição da palavra carisma. Carisma na atitude, mas sobretudo na música. É um dos porta-estandarte da nova geração de produtores, não fosse ele o senhor por detrás da Discos Capablanca, um dos selos mais relevantes dos últimos tempos, casa-mãe de nomes como Beau Wanzer, Traxx, ou do nosso CVLT. 
C.P.I. são Marc Piñol e Hugo Capablanca a unir forças. E que força.


EDWARD 

Edward é um daqueles prodígios que não precisa de ser compreendido pelas palavras que se escrevem sobre ele, mas sim pela música que nos dá. 
Foco central na sua apresentação ao vivo será o novo LP "Into a Better Future", editado há poucas semanas pela Giegling. E, aqui, o futuro faz-se de subtileza e hipnose. Uma viagem com bilhete só de ida.

 
BARNT

Fala-se muito em Berlim quando se aborda a cena electrónica alemã, mas esta tem outros berços igualmente importantes e, de entre estes, talvez Colónia se destaque um pouco mais do que outros. É Colónia a cidade natal dos Can, expoentes europeus do psicadelismo e pais do krautrock que viria a influenciar gerações de produtores de diversas paragens, e da brigada Kompakt de Michael Mayer. De certeza que não por acaso há um loop que nos traz de Can, passando pela referida Kompakt, até Barnt, que não só é oriundo da mesma cidade, como é um digno e lógico sucessor dos sons magicados pelos nomes que antes referimos. 

Apesar da ainda curta carreira, Barnt garante que Colónia não vai perder o papel de protagonismo que há tanto tempo detém, daí que não haja surpresa nenhuma quando se descobre que já editou precisamente na Kompakt e na Cómeme de Matias Aguayo, figura também próxima da label de Michael Mayer. Para além disso, escutando as suas produções ou um seu DJ set (formato em que se apresentará no Lux) fica-nos algum do mesmo feeling evocado por estas referências : algo como dançarmos num vasto campo verdejante e bucólico mas com os olhos e ouvidos postos no infinito das estrelas e do cosmos. Um techno espacial e ao mesmo tempo umbilical. Uma combinação de ternura e rudeza, de beleza e tragédia, de diversão simples e dramatismo complexo.
 - Nuno Mendonça
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