A performance “Trans(H)umância” é ancorada num conceito de constante procura, é um cruzamento metafórico entre as singularidades do homem e de um rebanho. Entende-se por transumância o deslocamento sazonal dos rebanhos para locais que oferecem melhores condições durante determinada parte do ano. O grupo Kopinxas também nos apresenta um pastor e um rebanho. Os transumantes são personagens de executivo, a imagem estereotipada do indivíduo que usa fato preto e mala executiva. O pastoreio é orientado e maestrado pela personagem de um pastor (imagem tradicional de um pastor). A performance é no seu todo um jogo simbólico que deixa em aberto diferentes leituras do mesmo objeto, as imagens criadas transportam facilmente para um universo contrastante entre o mundo rural e o mundo urbano ou para o capitalismo como forma de transumância.