22:00 até às 14:00
CICLO CINEMA ZDB AGOSTO

CICLO CINEMA ZDB AGOSTO

Todas as quintas-feiras, 7, 14, 21 e 28 de Agosto às 22h

CICLO CINEMA ZDB AGOSTO

A ZDB retoma as sessões de cinema e apresenta, durante o mês de Agosto numa das salas das suas galerias, um ciclo de cinema com curadoria da realizadora francesa Marie Losier. As sessões terão lugar todas as quintas-feiras de Agosto às 22h.


Quinta, 7 Agosto às 22h
'All the Memory in the World' de Mike Olenick (2013, 72’)
(Conversa com o realizador, via skype)

Memórias, espelhos, loucura e memento colidem neste vídeo ensaio experimental, que se foca em fotógrafos e na fotografia de milhares de narrativas fílmicas. All the Memory in the World é uma meditação, fluxo de consciência sobre cinema, fotografia, memória e sonho, narrada por um homem obcecado por imagens e que sofre de insónias.


Quinta, 14 Agosto às 22h
Les Gouffres de Antoine Barraud (2012,75’)
(Com a presença do realizador)

Numa terra distante, cinco abismos gigantes são descobertos no meio de uma floresta montanhosa. Um reconhecido espeleólogo (o brilhante Matthieu Amalric – Tournée, 2010) começa a estudar uma das falésias enquanto a sua mulher fica na villa de ambos, à sua espera. Preocupada, ela começa a testemunhar estranhos fenómenos que associa a estes abismos, cujos efeitos são tão assustadores, quanto tentadores. Mal sabe ainda que se cruzará em breve com estes curiosos buracos na terra.

A angústia irracional que o primeiro plano do filme desperta é impossível de abandonar. Um mergulho vertiginoso no desconhecido, este trabalho atmosférico atormenta com a sua imagem fantasmagórica e tensão implacável entre o onírico e o inquietante. Deixem-se sacudir para uma estranha terra onde o familiar dá lugar ao assombrado.


Quinta, 21 às 22h
Free Radicals: A History of Experimental Cinema de Pip Chodorov (2012, 82’)

Com Pip Chodorov, Andy Warhol, Hans Richter, Ken Jacobs, San Brakhage, Jonas Mekas…

Os artistas e poetas do cinema desde a Primeira Grande Guerra tem sido sempre radicais livres, loucos pela realização e por desafiarem as fronteiras da arte cinematográfica. Encurralados numa terra de ninguém, excluídos tanto do mundo da arte como da indústria cinematográfica, criaram arrojadamente novas ligações e estabeleceram a base para uma nova rede de cineastas baseada no espírito da amizade e solidariedade. Criaram simultaneamente um extenso e profundo corpo de trabalho que continua a influenciar a nossa cultura. Neste filme, quero partilhar alguns dos filmes que amo e introduzir-vos a alguns dos mais livres e radicais artistas que os realizaram. 


Quinta, 28 Agosto às 22h
La Brune et Moi de Philippe Puicouyoul (1979, 50’)

Com Pierre Clémenti, Anoushcka, Pierre-Jean Cayatte

Um empresário rico apaixona-se por uma jovem e promete realizar o seu sonho de se tornar uma estrela de punk-rock.

Considerado pelos que o viveram como o ponto alto do rock’n’roll em Franca, os anos entre 1977 e 1982 criaram uma angústia criativa na música gaulesa. Bandas como Metal Urbain, The Dogs, Bijou, Asphalt Jungle, e Ici Paris, ouviram o que se fazia então na Inglaterra e rapidamente ecoaram. Ao contrário dos anos 60, em que a França estava uns cinco anos musicalmente atrasada em comparação com os Estados Unidos da América, estes músicos estavam ao nível dos The Dead Kennedy’s, X e dos The Germs. No entanto, o punk era considerado uma subcultura em França, com um saldo de vendas de discos insuficiente, que remetiam estas bandas para a obscuridade.

Ao mesmo tempo, eram ofuscadas por bandas mainstream como os Telephone e os Starshooter. Mas em 1979, Philippe Puicouyoul usou o material de filmagem da produção de que fazia parte durante o dia, para filmar uma história de amor punk rock durante a noite. La Brune et Moi – uma brincadeira com o título francês do filme americano rock’n’roll dos anos 50 The Girl Can’t Help (La Blonde et Moi) – foi filmado numa semana e um sábado. Tal como o filme americano, o guião é um adereço para o rock: o verdadeiro propósito.

La Brune et Moi foi exibido durante uma semana num pequeno cinema na margem esquerda do rio Sena em 1980 e depois perdeu-se. A Cinematheque Française contém uma cópia do filme, mas o negativo e áudio originais desapareceram.


Bio Marie Losier
Realizadora e curadora em Nova Iorque.

Marie Losier, nascida em França, é realizadora e curadora em Nova Iorque há 20 anos. Fez uma série de filmes biográficos de realizadores avant-garde, músicos e compositores tais como Mike e George Kuchar, Guy Maddin, Richard Foreman, Tony Conrad, Alan Vega e Génesis P-Orridge.

Os seus filmes são usualmente exibidos em festivais de cinema ou museus (The Tate Modern, The Whitney Biennal, MoMA, The Berlin International Film Festival, Rotterdam & Tribeca Film Festival e o Centro George Pompidou em Paris).

Marie trabalhou em Nova Iorque como curadora da Alliance Française durante 15 anos. Apresentava séries semanais e hospedou vários realizadores e artistas notáveis tais como Raoul Coutard, William Klein, Claire Denis, Chantal Akerman, Jane Birkin e Jeanne Moreau.

Foi também programadora de filmes experimentais no Robert Beck Memorial Cinema and Ocularis durante vários anos e continua a programar em diversos sítios por todo o mundo.

Um agradecimento especial a todos os realizadores

Entrada: 2€ / Entrada livre a sócios
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android