Houve um dia em que Manfredi Romano se chateou com a música. Ou melhor, chateou-se com o que ouvia por aí e decidiu tomar nas próprias mãos o dever de se reconciliar, e por extensão, reconciliar também muito boa gente. Foi o dia em que fundou a Life and Death Records e a partir desse dia as coisas nunca mais foram as mesmas. Nem para ele, nem para nós.
DJ Tennis – o nome vem das festas que organizava num clube de (adivinharam!) ténis – cresceu envolvido na música e fundou mesmo um dos mais importantes festivais de música electrónica em Roma, o Dissonance. Para além de pôr música, tornou-se compositor de bandas sonoras e programador informático. Mas foi em 2010 que se chateou e o que saiu da zanga foi uma das mais importantes editoras actuais de música de dança, que soube aliar o House, o Techno, a Pop e a estética da década de 1980, com edições de nomes como Thugfucker, Tale of Us, dOP ou Ten Walls (com o quasi-hino de 2013 “Requiem”) e, claro está, ele próprio (que entretanto também encontrou poiso na Kompakt).
Chega a Santa Apolónia para bater bolas connosco, num tu-cá-tu-lá próprio de quem junta a classe de um veterano com a vontade de aprender e mostrar sempre mais. Ousamos afirmar que DJ Tennis revolucionou a música da nossa década e das revoluções, convém fazer parte.
- Inês Duarte
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
